“Jogador sempre trabalha para ir à seleção, não sou exceção. Cedo ou tarde as oportunidades aparecem, antes de fazer a primeira convocação ele veio para São Paulo analisar alguns atletas, ele não pode chamar todos e isso é normal a nível de seleção, porque há muitos jogadores de muita qualidade. Tem que ser paciente, perseverante e saber esperar para quando as oportunidades aparecerem aproveitar”, disse Balbuena.
A má fase do Corinthians nos últimos meses pode ter tido influência nas escolhas de Arce. Chegando a permanecer mais de um mês sem vencer pelo Brasileirão em meio a saída de Cristóvão Borges, o elenco agora vive uma realidade muito mais favorável e passou a lidar com o sonho de se classificar para a Libertadores do ano que vem de uma maneira muito mais positiva.
“A defesa começa pelo atacante. Quando perdemos a bola no ataque a gente fica exposto, e também tem o mérito dos rivais que sabem aproveitar os espaços. Quando ganhamos, todos são heróis, e quando perdemos a culpa é de todos também. Estamos muito unidos dentro do vestiário, e temos que demonstrar isso também no lado de fora”, comentou o paraguaio.
Assim como Balbuena, Romero também foi convocado para defender o Paraguai nos confrontos contra Peru e Bolívia, em novembro. Artilheiro do Corinthians na atual temporada, o atacante, no entanto, não vem agradando a torcida e, inclusive, desabafou na última segunda-feira por conta das recorrentes crítica que vem recebendo.
“Ele está bem, vi a entrevista dele, mas ele não fica muito chateado. Deve ser pelo momento, ele sempre encara de maneira positiva as críticas que recebe. Não é por causa dessas críticas que ele está jogando assim, acho que ele ainda tem muito a crescer e a performance dele pode ir além. Sabemos como são os torcedores, quando você ganha, é o melhor do mundo, e quando perde, é o pior”, finalizou Balbuena.
*Especial para a Gazeta Esportiva
