Para Zé Roberto, esta será uma “edição diferente” das Olimpíadas por conta da pandemia. Devido ao adiamento da competição, ele entende que o período sem jogos em 2020 foi prejudicial: “Isso muda muitas coisas, a dinâmica do grupo, o próprio grupo.” No entanto, a preparação antes do torneio acabou se tornando fundamental, justamente para que o time readquirisse o ritmo.
“O teste contra a Itália foi importante para a volta do ritmo de jogo. Muitas vezes o amistoso é melhor do que um treinamento – você vai pegar um saque diferente, um bloqueio diferente. Isso modifica muito a nossa situação de recepção. Por outro lado, temos que dar ritmo a algumas jogadoras”, avalia.
“O resultado [derrota por 3 sets a 1] para a gente é o que menos interessava. Procuramos rodar todo mundo para colocá-las em ritmo”, completa.
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A Seleção Brasileira feminina de vôlei estreia no domingo, contra a Coreia do Sul, às 09h45 (de Brasília). De acordo com o treinador, será um jogo difícil, pois o adversário, que “sempre nos complica”, “joga com muita velocidade e variações de jogadas”. Além disso, conta com uma “excepcional defesa”.
Ele também analisa as outras equipes do grupo. Segundo Zé Roberto, a República Dominicana conhece bem o time brasileiro e tem um potencial de ataque muito grande. Assim como a Coreia, o Japão é outra equipe que pode causar perigos: “um time sempre consistente, que defende muito.”
Por fim, o técnico destaca a Sérvia, atual campeã do mundo, que “tem o seu peso e a sua qualidade” – “joga com bolas mais altas, mas ataca com muita potência”. Já o Quênia, apesar de ser teoricamente o time mais fraco do grupo, também necessita de atenção. Em resumo: “A gente tem que pensar em um jogo de cada vez”, pontua.