“Foi uma boa notícia a aprovação do Comitê Olímpico Internacional para incluir a competição por equipes mistas nos Jogos de Tóquio. Nos proporciona uma chance a mais de medalha nas Olimpíadas", afirmou o executivo que foi eleito para comandar o judô brasileiro neste ciclo olímpico.
As mudanças no programa olímpico foram justificadas em grande parte como uma maneira de “potencializar a participação feminina, as provas urbanos e provas que despertem o interesse dos jovens”. Além disso, Kit McConnell, diretor esportivo do COI, afirmou que a inclusão de provas mistas foi “um passo importante para a igualdade de gênero”.
Quem também comemorou a inclusão de provas mistas aos Jogos Olímpicos foi o presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ), Marius Vizer, que havia proposto a inclusão desta prova.
"A competição por equipes mistas nos Jogos Olímpicos é um sonho que virou realidade para a família do Judô. O fato de começar a valer em Tóquio, a terra natal do nosso esporte, torna isso muito mais especial. A comunidade do Judô está feliz e orgulhosa e dividimos essa honra e respeito com nosso pai Jigoro Kano", declarou ao site oficial da FIJ.
A competição por equipes será realizada um dia após as disputas das provas individuais. Os times serão formados por seis atletas, sendo três homens (73kg, 90kg e +90kg) e três mulheres (57kg, 70kg e +70kg). Os judocas serão os mesmos da competição individual e os quatro países melhores ranqueados serão os cabeças de chave do sistema de disputa quartas de final com repescagem.
