Diferente do primeiro concurso, que teve apenas 104 envios por ter critérios de seleção mais restritos, qualquer japonês ou estrangeiro residente no Japão podia participar. Agora, um grupo de especialistas irá se reunir para analisar os desenhos enviados e selecionar os 100 ou 200 melhores. O presidente do comitê selecionador do logo, Ryohei Miyata, não descarta colocar a escolha à mercê de votação popular.
"Será um desafio escolher apenas um desenho, mas asseguramos que iremos seguir com o procedimento passo a passo par que nada possa questiona-lo", garantiu o dirigente após a polêmica do primeiro desenho.
A imagem elaborada por Kenjiro Sano e escolhida pelo comitê foi descartada depois que o designer belga Olivier Debie criou polêmica ao acusar o nipônico de plágio, comparando o desenho com sua criação para o Teatro de Liége. O símbolo se assemelha tanto com o selecionado para representar as Olimpíadas que levou o belga a processar o Comitê Olímpico Internacional (COI).
O autor do melhor dos quase 15 mil desenhos receberá um prêmio em dinheiro no valor de um milhão de ienes (cerca de R$ 30 mil) e um convite para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos 2020.
