O Campo Olímpico de Golfe, situado na Barra da Tijuca, trouxe benefícios ambientais para o local onde está sendo feito, na região de Marapendi. O perito do Tribunal de Justiça, Luiz Heráclito Augusto Moreira, inspecionou o local, juntamente com promotores e técnicos da área ambiental, em dezembro de 2015. Nesta sexta-feira, o laudo da vistoria foi divulgado, com 27 páginas de conteúdo.
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Segundo o documento, houve melhora na situação do local. "A área da lide estava totalmente degradada antes das obras", afirma o texto, que ainda completa: "Ocorreram ganhos de cunho ambiental e paisagístico".
O laudo ainda exalta os benefícios trazidos para a fauna da região. "(...) pode-se notar que a dinâmica das populações do componente faunístico existentes na área do CGO, ao longo das fases de implantação e operação do empreendimento, promovera acréscimos na biodiversidade da região e um amplo enriquecimento da fauna silvestre", relata o documento, que dá números concretos do crescimento de espécies: "Desde o inventário inicial (de 2013) (...) até o inventário atual (novembro de 2015) o registro da fauna passou de 118 espécies até alcançar as 263 espécies".
O Ministério Público havia pedido a vistoria, depois de questionar a licença ambiental que havia sido dada ao local. A construção do campo foi, desde o início, conturbada, já que a região de Marapendi possui áreas de proteção. A Câmara dos Vereadores do Rio chegou a aprovar leis que permitiram a derrubada de partes da vegetação do espaço. O evento-teste no local, que seria disputado, inicialmente, em novembro, passou para o próximo mês de março, a partir do dia 8.
