Brasileiros lamentam erros decisivos: "Tínhamos o jogo na mão"
Por Redação
13/08/2016 às 17:46 • Atualizado: 13/08/2016 às 17:47
São Paulo, SP
Após deixarem a vitória escapar diante da Argentina, na tarde deste sábado, os jogadores da Seleção Brasileira masculina de basquete não esconderam o pesar pela derrota, que deixou o time nacional em situação delicada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Os anfitriões lideravam o placar por 85 a 82 nos momentos finais do clássico na Arena Carioca 1, mas perderam um rebote e não fizeram falta tática, permitindo a cesta de três pontos de Andres Nocioni a três segundos para o término. Na prorrogação, a equipe alviceleste fechou por 111 a 107.
"Não soubemos fechar a partida, perdemos alguns rebotes fundamentais. O Brasil tinha o jogo na mão e a Argentina acabou buscando. São detalhes, é muito duro perder em casa, o time batalhou muito, luta não faltou", contou o armador Vitor Benite ao canal Sportv.
Com o resultado, o Brasil segue na quarta posição do Grupo B, com cinco pontos, ainda na zona de classificação às quartas de final. No entanto, a Espanha ainda joga neste sábado, contra a Lituânia, e pode ultrapassar a equipe comandada por Rubén Magnano. A Seleção fecha sua participação na primeira fase diante da Nigéria, na próxima segunda-feira.
"Os jogadores sabiam que o Brasil podia ter fechado no tempo normal e no primeiro tempo da prorrogação, com quatro pontos de vantagem. Mas agora temos a oportunidade de ganhar da Nigéria pra classificar, dar um presente pra essa torcida maravilhosa. Torcer por alguns resultados e buscar a vaga", completou Benite.
O outro vacilo referido por Benite foi durante o primeiro período do tempo extra, em que o Brasil abriu quatro pontos de vantagem, com 94 a 90, resultado que não foi mantido após nova reação argentina nos segundos finais. O armador Marcelinho Huertas não conseguiu explicar o deslize nacional, embora tenha ressaltado a ausência de "frieza" ao time nos momentos decisivos.
"A gente teve duas chances muito claras de fechar a partida: no tempo normal e na prorrogação. Não sei, é difícil fazer uma análise técnica agora, de cabeça quente. No tempo normal, perdemos um rebote e não colocamos eles na linha de lance livre, a diferença ia cair pra no máximo um ponto. Não tivemos a frieza de tomar a decisão. Na prorrogação, uma vantagem de quatro pontos no último minuto e não tivemos a capacidade de fechar o jogo", lamentou, elogiando a torcida que lotou e prestigiou o duelo na Arena Carioca 1.
"Foi fenomenal, como todos os jogos, o público apoiando, não tem um “a” pra falar da torcida, ainda bem que não teve nenhum incidente pelo menos, isso é importante, que o jogo se defina dentro de quadra", concluiu.