Uma van da equipe Mercedes foi assaltada na noite da última sexta-feira, na Avenida Interlagos, em frente ao autódromo, onde ocorre neste final de semana o GP do Brasil de Fórmula 1. De acordo com a assessoria do time alemão, membros da escuderia tiveram alguns pertences roubados. Não há feridos, no entanto. Por meio de sua conta oficial no Twitter, o britânico Lewis Hamilton lamentou o ocorrido e detalhou que “tiros foram disparados e armas colocadas em suas cabeças”.
O assalto aconteceu por volta das 20h (de Brasília), quando vans de equipes da F1 e um carro da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) deixavam o autódromo após os treinos livres para o Grande Prêmio do Brasil. Por ser blindado, o veículo da FIA conseguiu escapar sem danos. Já os funcionários da Mercedes não contaram com a mesma sorte.
“Alguns membros da equipe tiveram armas apontadas ontem à noite saindo do circuito aqui no Brasil”, relatou Hamilton. “Isso é muito triste de se ouvir. Por favor, mandem orações para meus caras que estão aqui sendo profissionais, mesmo abalados”. Na manhã deste sábado, Toto Wolff, chefe da Mercedes, concordou: “Estão todos muito assustados”.
Apesar do grande contingente policial no entorno do autódromo de Interlagos, no momento em que aconteceu o assalto já não havia um policiamento igualmente ostensivo, uma vez que a presença dos fãs da Fórmula 1 que compareceram no circuito para assistir aos treinos era praticamente inexistente – a última prática desta sexta-feira terminou por volta das 15h30.
Esta não é a primeira vez que algo parecido ocorre em São Paulo. Em 2010, o britânico Jenson Button escapou ileso de uma tentativa de assalto também na saída do circuito paulista pelo fato de seu carro ser blindado. “Isso acontece aqui todo ano. A F1 e as equipes precisam fazer mais. Sem desculpas!”, finalizou Hamilton.