Na visão de Wolff, a tensão entre Hamilton e Rosberg prejudicava os dois. Atualmente, segundo ele, o tricampeão da Fórmula 1 está mais integrado com a equipe e passou a trabalhar melhor com os companheiros depois da saída do alemão.
"Você podia ver, às vezes, que havia dois lados na garagem, já que todos haviam sido sugados para a rivalidade. Agora isso acabou", explicou o diretor. "O que senti de Lewis durante a pré-temporada é que ele se tornou um membro do time de maneira autêntica. Ele se sente parte da equipe, entende o pensamento do time, que ajudamos uns aos outros e que às vezes viveremos momentos difíceis, mas não necessariamente vamos cair", completou.
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Em 2016, Hamilton e Rosberg protagonizaram uma disputa à parte na competição. A concorrência, porém, acabou saindo das pistas e entrando na relação dos pilotos, que trocaram farpas diversas vezes. No final, o alemão acabou levando a melhor e ficou com o título, antes de anunciar o fim da carreira.
Para a atual edição da F1, Wolff também destacou outro fator importante para a melhor de Hamilton: a chegada de Valtterie Bottas. O dirigente de 45 anos citou que o relacionamento entre os companheiros é excelente.
"A situação com Valtteri ajuda. Eles se respeitam, eles se dão bem e não há controvérsia, mas respeito. De certa forma, vejo Lewis feliz por Valtteri ter chegado bem. Valtteri entende que Lewis está com a equipe há muito tempo e é tricampeão do mundo. Há uma dinâmica perfeita entre eles para o bem da equipe", analisou.
Em termos de competitividade, a melhora de Hamilton ainda não entrou completamente nas pistas. Ele venceu dois GPs (China e Espanha) e aparece na segunda posição da classificação geral, com 104 pontos, 25 atrás de Sebastian Vettel, da Ferrari.
