Gazeta Esportiva

Fórmula 1 volta para três dias de testes de pré-temporada no Bahrein

(Foto: Reprodução / Ferrari)

A uma semana e meia do Grande Prêmio do Bahrein, em 5 de março, os pilotos da Fórmula 1 terão três dias de testes no mesmo circuito, de quinta-feira a sábado, para se prepararem antes do início da temporada 2023.

Durante os testes de pré-temporada, as equipes só terão um carro para os seus dois pilotos, um desafio que se apresenta mais complicado para os novatos: o holandês Nyck de Vries (AlphaTauri), o australiano Oscar Piastri (McLaren) e o americano Logan Sargeant (Williams).

Mas alguns veteranos também terão que se acostumar com suas novas equipes, como o bicampeão mundial Fernando Alonso.

“Tenho ciência de que não estarei 100% no Bahrein, nem em Jidá (Arábia Saudita) e tampouco na Austrália”, reconheceu o espanhol de 41 anos, que correrá pela Aston Martin.

Ele será companheiro de equipe do canadense Lance Stroll, que perderá os testes após sofrer um acidente de bicicleta. O brasileiro Felipe Drugovich, piloto reserva da Aston Martin e atual campeão da Fórmula 2, entrará em seu lugar na pré-temporada.

O francês Pierre Gasly também começa uma nova aventura e se une ao seu compatriota Esteban Ocon na Alpine.

“É uma grande troca, tivemos muito trabalho”, disse o piloto de 27 anos, que tenta “fazer o necessário para reduzir meu tempo de adaptação”.

Já o alemão Nico Hulkenberg retorna à F1 com a Haas, quatro anos depois de disputar sua última temporada completa.

Gigantes preparam os últimos detalhes

Por sua vez, a Ferrari busca a glória depois de um ano promissor em 2022, atrapalhado por problemas de confiabilidade e de estratégia.

A equipe terminou a temporada passada com o vice-campeonato de construtores e de pilotos, com o monegasco Charles Leclerc atrás da Red Bull do atual bicampeão, o holandês Max Verstappen.

Com apenas alguns dias de testes, “será difícil reagir em caso de problemas” no carro, disse o novo diretor da escuderia italiana, o francês Frédéric Vasseur.

Os testes também serão cruciais para a Mercedes, que ficou em terceiro no ano passado e busca resolver questões aerodinâmicas em seu monoposto.

Será difícil saber por enquanto se a equipe alemã conseguirá sanar os problemas que complicaram em 2022 a vida dos britânicos George Russell e Lewis Hamilton, que persegue seu oitavo título mundial.

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