Gazeta Esportiva

Consultor da equipe admite que Red Bull cogitou produzir seus próprios motores

Ao que tudo indica a Red Bull deverá continuar dependendo das fornecedoras de motores (Foto: Paul Crock/AFP)
Ao que tudo indica a Red Bull deverá continuar dependendo das fornecedoras de motores (Foto: Paul Crock/AFP)

De acordo com o consultor da Red Bull, Helmut Marko, a equipe cogitou a possibilidade de produzir seus próprios motores, mas percebeu que não valia a pena o alto investimento. Os austríacos passaram a olhar com mais carinho para a ideia após a Renault, fornecedora de motores dos carros, não conseguir desenvolver uma boa unidade de potência na temporada 2014, quando começou a “era V6”.

“Nós olhamos para isso, mas rapidamente percebemos que isso não era para a Red Bull. Quando tivemos nossos primeiros testes em 2014, estávamos cogitando a possibilidade, investigando. Há conhecimento o suficiente para que possamos construir nossos próprios motores, mas os custos e a complexidade de todo o processo…”, comentou Marko, rechaçando a possibilidade da equipe tetracampeã mundial deixar de depender de uma fornecedora de motores.

Após rescindir o contrato com a Renault no ano passado diante da insatisfação com o rendimento das unidades de potência fornecidas pela montadora, a equipe austríaca teve de voltar atrás e retomar o contrato com os franceses já que nenhuma outra montadora aceitou fornecer motores para a Red Bull na temporada de 2016. Com o contrato se encerrando no final deste ano, agora os tetracampeões mundiais terão de correr atrás de uma nova parceria caso não queiram permanecer com a Renault.

“Nós temos opções, não ficaremos sem motor para o ano que vem. Temos uma opção, mas queremos um motor competitivo, com o qual você possa correr na parte da frente do grid, com o qual você pode vencer. Ainda há discussões para igualar o desempenho em dois por cento ou trazer de volta o chamado motor independente”, finalizou.

Neste ano a Red Bull fechou um novo acordo com a Renault para que os franceses continuem produzindo os motores da equipe, no entanto, sem exibir sua marca, sendo trocada pela relojoaria Tag Heuer.

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