Paolo Ciabatti, diretor esportivo da Ducati, no entanto, não enxerga o acerto da equipe com Lorenzo desta forma, indo de encontro com as ideias do presidente Claudio Domenicali. Obviamente é de interesse de todos que o time possa estrear na temporada com uma vitória, ainda mais pelo histórico que possui no circuito de Losail, mas o trabalho realizado na pré-temporada faz com que todos estejam bem seguros.
“Não há pressão. Nós sabemos que ainda há trabalho a se fazer, mas também já fizemos muito. É como quando você estuda para uma prova. Sempre há o medo de haver alguma surpresa, mas nós estamos seguros por termos feito o nosso melhor. Se alguém está calmo, não há pressão”, comentou Domenicali.
“Não iremos com a ideia de que será tudo ou nada. O GP do Catar será uma corrida como qualquer outra. Se formos bem, ok. Caso contrário, iremos melhorar nas próximas”, completou.
Sobre possíveis favoritos ao título deste ano, Domenicali preferiu ressaltar o alto nível dos pilotos do grid. A grande competitividade dificulta na previsão de um provável campeão, porém, pelo grande momento que vive na carreira, Marc Márquez é um dos mais cotados.
“Em 2016 crescemos muito e vencemos duas corridas. Nós amadurecemos o suficiente para acertar com Jorge [Lorenzo]. Agora temos todas as cartas na mão para ganhar o título. Mas, claro, além de Lorenzo há muitos pilotos fortes no campeonato, não menos forte do que o atual campeão Marc Márquez, que começa o ano como o favorito ao título” finalizou.
