No final de junho, a organização da prova anunciou que poderia cobrir 50% da capacidade do circuito Indianapolis Motor Speedway, um dos maiores espaços esportivos do mundo, com cerca de 250.000 assentos.
Após desenvolver o plano de segurança para coronavírus de quase 100 páginas, "agora prevemos a afluência de aproximadamente 25% da capacidade", disseram os organizadores em comunicado.
"Daremos as boas-vindas aos fãs e temos um plano agressivo, desenvolvido por meio de colaboração com especialistas em saúde nacionais, estaduais e locais", disseram eles.
Entre as medidas incluídas no plano estão testes de temperatura dos espectadores nos pontos de entrada, a distribuição de espectadores nas arquibancadas para manter distâncias de segurança e o uso obrigatório de máscaras.
"Nossas instalações externas são gigantescas e com uma presença de cerca de 25% certamente será diferente este ano", reconheceram os organizadores. Mas "queremos demonstrar que, mesmo nas circunstâncias atuais, as pessoas podem se reunir com procedimentos cuidadosamente planejados, para que não precisem voltar a fechar nosso país e nossa comunidade".
A 104ª edição desta corrida da série IndyCar estava originalmente prevista para 24 de maio, mas a pandemia de coronavírus foi forçada a adiá-la para agosto.
É a primeira vez que a icônica corrida do Indianapolis Motor Speedway, de 4 km, será realizada fora da tradicional data de maio, em mais de um século de existência.
Espera-se que o piloto espanhol Fernando Alonso tente pela terceira vez ter sucesso na lendária prova e, assim, complete a "tríplice coroa" do automobilismo.
Esse feito, que exige também ter sido o vencedor do Grande Prêmio de Mônaco ou um título de campeão mundial de F1 (de acordo com as interpretações, e Alonso cumpre os dois requisitos) e uma vitória nas 24 Horas de Le Mans, só foi realizado pelo britânico Graham Hill, em 1972.
