Preisdente do grupo Liberty Media explica saída de Bernie Ecclestone - Gazeta Esportiva
Preisdente do grupo Liberty Media explica saída de Bernie Ecclestone

Preisdente do grupo Liberty Media explica saída de Bernie Ecclestone

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/01/2017 às 09:48 • Atualizado: 24/01/2017 às 10:00

São Paulo, SP

Após a regulamentação da compra da Fórmula 1 pelo grupo norte-americano Liberty Media, algumas mudanças já começam a ser realizadas nos bastidores. Nesta segunda-feira foi confirmada a saída do chefão da categoria Bernie Ecclestone, que após mais de 40 anos controlando o esporte dará espaço a Ross Brawn, novo diretor esportivo, Sean Bratches, responsável pela área comercial, além de Chase Carey, novo presidente da F1.

Bernie Ecclestone não será mais o chefe da Fórmula 1 a partir desta temporada (Foto: HERBERT NEUBAUER/AFP)
Bernie Ecclestone não será mais o chefe da Fórmula 1 a partir desta temporada (Foto: HERBERT NEUBAUER/AFP)


Segundo Carey, também presidente do Liberty Media, as decisões tomadas pela empresa aconteceram baseadas na estagnação da Fórmula 1 nos últimos anos. Recentemente o atual campeão mundial e recém aposentado Nico Rosberg já havia declarado que a compra do grupo norte-americano poderia fazer bem à categoria.

“Sentimos que particularmente nos últimos quatro ou cinco anos o negócio não estava crescendo. O esporte não está crescendo o que deveria, e precisávamos de um novo tipo de organização para fazermos com que ele cresça no mundo atual”, disse Carey.

Apesar da saída de Bernie Ecclestone, o britânico seguirá trabalhando com os novos investidores da Fórmula 1. No contrato de compra está previsto que ele permaneça na categoria pelos próximos três anos, colaborando com sua experiência nesse período de transição. O ex-chefão da principal categoria do automobilismo mundial, inclusive, recebeu elogios de Chase Carey.

“Sejamos claros, meu respeito por ele é sincero. Bernie merece todo o crédito pelo trabalho que tem feito nas últimas décadas e, na verdade, ele acabou de vender o negócio por 8 bilhões de dólares, então essa é a prova cabal do valor que ele criou. Ele tem um olhar único para o negócio, ele entende a Fórmula 1 provavelmente melhor do que qualquer outro, e seus conselhos serão valiosos. Ele tem me ajudado muito até agora e espero que continue assim. Ele sempre fará parte da família F1 e sempre será bem-vindo”, ressaltou.

Já sobre Ross Brawn, proprietário da extinta equipe Brawn GP, pela qual Jenson Button foi campeão mundial em 2009 tendo como parceiro Rubens Barrichello, Chase Carey crê que com o seu vasto conhecimento da categoria poderá tornar a Fórmula 1 muito mais atraente.

"Ross traz décadas de experiência e de muito sucesso no esporte a motor. Ele deseja tornar o esporte mais emocionante e energizante para os fãs. Foram várias pessoas que me disseram que colocariam Ross Brawn no topo", concluiu.

Conteúdo Patrocinado