“Eu uso bolas de basquete, handebol, futebol e finalizo com a de vôlei. Os diferentes encaixes e pesos ajudam a manter a precisão e evitar erros como dois toques”, contou.
Além dos treinos técnicos, Nikoli faz trabalho físico em dois períodos. O objetivo é manter o condicionamento físico e garantir o fortalecimento dos membros inferiores, após romper o ligamento cruzado anterior da perna esquerda.
“Torci o joelho em uma queda em um treino para o meu último jogo por Ibitinga. Fiz a cirurgia em abril de 2019 e após três meses estava na academia. Nunca deixei de ir ao ginásio e treinar o gesto técnico do jeito que dava. Em seis meses estava de volta à quadra”, relatou.
Agora, a levantadora vive a ansiedade de voltar as quadras, para enfim poder voltar a disputar uma partida oficial. “A expectativa é muito grande para voltar a jogar e poder mostrar o melhor do meu trabalho. Acertei com o Sirius, de São José dos Campos. Fui contratada pelo clube e voltando da pandemia, assino com eles para terminar a temporada no Vale do Paraíba. Enquanto isso, sigo treinando em casa da melhor forma possível e mantendo uma dieta equilibrada”, explicou.
Além de cuidar da saúde do corpo, Nikoli também destacou que vem dando uma atenção especial ao seu psicológico.
“Aprendi a ser forte também psicologicamente. E foi uma vitória quando, após dez meses da lesão no joelho, passei nos testes físicos para integrar a equipe do Sírius. Claro que tive dúvidas e medo de não conseguir voltar no mesmo ritmo de antes, mas todo o esforço valeu a pena”, finalizou.