Sada Cruzeiro e Sesi-SP se enfrentam neste domingo pela final da Superliga masculina de vôlei. Embora as quartas e a semifinal tenham sido disputadas em séries melhor de três, o regulamento da competição prevê jogo único na decisão, sendo que a equipe com melhor campanha – no caso, o Cruzeiro – tem direito de atuar seus domínios. Na opinião do levantador do time mineiro, William Arjona, o fato de o campeão ser definido em apenas uma partida chama a atenção dos espectadores, mas pode prejudicar a modalidade.
“Tem os prós e contras. Tem que ver a parte comercial, que é muito importante para os clubes. O jogo se torna um espetáculo, como o Super Bowl. Porém, como jogador, eu preferia jogar a final em melhor de três ou de cinco jogos, porque aí sim você premia o melhor time do campeonato”, afirmou o atleta em entrevista à Gazeta Esportiva.Net.
O líbero Serginho, do Sesi, também discorda da regra, já que na teoria a uma única partida não seria "justa" para definir um campeão. O Cruzeiro liderou a Superliga ao longo de toda a temporada e poderia deixar escapar o troféu por causa de apenas um tropeço. Já o Sesi tem a desvantagem de atuar somente fora de casa, sob a pressão da torcida adversária, embora Escadinha ache que isso "não conta muito". No entanto, como o jogo único favorece a transmissão pelos canais de televisão e deixa o esporte em maior evidência, o líbero acaba lidando com a situação.
“Eu não sou a favor, preferia que fosse melhor de três. Mas se isso é bom pro vôlei em termos de visibilidade, a gente joga esse jogo seco. Mas eu realmente preferia que fossem três jogos”, avaliou.
O duelo entre Cruzeiro e Sesi será neste domingo, às 10h (de Brasília), no Mineirinho, em Belo Horizonte. Atuais campeões em cima do Sesi, os mineiros buscam seu terceiro título no torneio, enquanto os paulistas vão brigar pelo bicampeonato.
