Velejadores brasileiros brigam por medalha na Espanha; Scheidt cai
Por Redação
31/03/2017 às 19:43
São Paulo, SP
Satisfeito com a vaga na regata da medalha, após uma semana de resultados consistentes, Geison Mendes analisou o desempenho da parceria com Gustavo Thiesen à luz do novo formato da disputa na classe 470, na qual apenas os oito melhores avançam para a final.
“O formato da competição mudou um pouco, já que apenas os oito melhores se classificam para a última regata. Nosso objetivo desde o início era este: chegar à medal race e ficar entre os cinco, seis melhores. Fomos bem regulares nos resultados, porém, ontem acabamos perdendo tempo numa aproximação final de boia para a última perna da regata. Creio que temos chances de melhorar a nossa colocação final amanhã”, avaliou.
Ainda nesta sexta-feira, o Brasil ficou próximo de conseguir outras duas vagas em regatas da medalha. Na classe Finn - que testa um novo formato de disputa, com uma regata semifinal de oito competidores e outra regata final de cinco atletas com chances iguais de título - Jorge Zarif avançou à semifinal, mas não seguiu adiante e encerrou sua participação com o oitavo lugar geral.
Na 49er, Robert Scheidt mostrou evolução na nova classe e, ao lado de Gabriel Borges, terminou a fase de classificação na 11ª colocação, com 159 pontos perdidos, logo atrás de outra dupla brasileira, formada por Carlos Robles e Marco Grael. Apesar do crescimento de produção, Scheidt e Borges não conseguiram avançar para a regata da medalha. O maior medalhista olímpico brasileiro, no entanto, preferiu exaltar a campanha da dupla na nova categoria.
"Melhoramos ainda mais nesta sexta-feira e faltou pouco para a medal race. Fizemos um 3º e um 13º e estávamos empatados com mais dois velejadores na briga para entrar entre os dez primeiros. Aí fomos para terra e só voltamos mais tarde para a terceira prova do dia. Infelizmente não fomos bem e cruzamos em 19º. Mas, no geral, ficar em 11º em uma competição de 60 barcos, é um ótimo resultado”, analisou.