Classificada para disputar sua 23ª final de Grand Slam, Serena Williams, número 1 do ranking mundial, vai buscar o hexacampeonato do Aberto da Austrália contra a russa Maria Sharapova (2ª). A norte-americana é considerada uma pedra no sapato da europeia, vencendo 16 dos 18 jogos entre elas. A mais nova das irmãs Williams ainda defende uma invencibilidade de 15 duelos ou 11 anos.
Em entrevista após a vitória nas semifinais diante da compatriota Madison Keys (35ª), de apenas 19 anos, Serena fez questão de deixar o histórico de lado e descartou o favoritismo para a grande final.
“Todos esperam que eu vença, mas Maria está jogando um tênis incrível”, disse a número 1 da lista da WTA. “Ela quase foi eliminada do torneio (correu riscos contra a compatriota Alexandra Panova ainda na segunda rodada) e voltou, ela está atuando melhor a cada partida”, analisou a norte-americana de 33 anos, que nunca perdeu uma final em Melbourne.
Por fim, Serena exaltou a final em Melbourne, disputada entre as duas melhores tenistas da atualidade: “Acho legal que a número 1 e 2 estejam na final. Vai ser uma partida emocionante”, encerrou.
Garantida no topo do ranking mesmo com derrota na decisão, Serena já derrotou Sharapova em uma final de Aberto da Austrália. Aconteceu em 2007, quando a norte-americana atropelou a russa com um 6/1 e 6/2. Elas duelaram em mais duas finais de Major, com vitória de Maria em Wimbledon (2004), e de Williams em Roland Garros (2013).
Caso confirme o favoritismo e vença Sharapova, Serena vai superar as lendárias Chris Evert e Martina Navratilova e assumirá, isoladamente, o segundo posto de maior vencedora de Grand Slam na era aberta. Atualmente, as três estão empatadas com 18 títulos. A alemã Steffi Graf é a detentora do recorde de troféus de Major, com 22 conquistas.