Referência no tênis, Bia Haddad fala sobre responsabilidade como espelho para atletas mais jovens - Gazeta Esportiva
Referência no tênis, Bia Haddad fala sobre responsabilidade como espelho para atletas mais jovens

Referência no tênis, Bia Haddad fala sobre responsabilidade como espelho para atletas mais jovens

Gazeta Esportiva

Por Maurício Herschander

26/11/2022 às 08:00

São Paulo, SP

O tênis feminino brasileiro vive grande momento nos últimos anos. Luisa Stefani, Laura Pigossi, Ingrid Martins e Carol Meligenni são alguns dos nomes que têm ganhado mais destaque. Porém, o principal deles é o de Beatriz Haddad Maia, atual 15ª melhor do mundo no ranking da WTA.

Bia viveu um excelente 2022, com títulos tanto no simples quanto nas duplas. Aos 26 anos, a tenista passa a ser espelho para garotas mais jovens que sonham com uma carreira no esporte. Ela falou sobre a responsabilidade de passar o exemplo para novas gerações.

"Eu não levo isso de maneira alguma como pressão. Para mim é um privilégio. Passei por momentos difíceis e sei segurei a barra. Por esses momentos eu estou aqui hoje. Então eu tento de alguma forma mostrar isso para as meninas e tento conversar com as profissionais de hoje em dia. Para mim é muito gratificante. Eu só tento olhar como uma forma de melhoria e de poder me expressar melhor, de ter mais responsabilidades e assumi-las. É uma forma de saber lidar com a pressão de entrar na quadra como favorita, que é uma coisa que nunca tinha acontecido comigo. Sou muito grata por viver isso", contou Bia.




A tenista paulistana falou também sobre a fase vivida pelo tênis feminino brasileiro. A atleta exaltou algumas de suas companheiras de profissão, caso de Luisa Stefani, que, após longo tempo parada por lesão, recentemente voltou às quadras. Na visão de Bia, o ambiente do tênis feminino propicia o surgimento de novos talentos.

"A gente está em um momento muito bacana. Tivemos duas top 100 esse ano. Tem a Laura, que é uma pessoa que eu conheço desde pequena. Ela sempre foi muito profissional, muito disciplinada. Ter ela entrando no topo e sonhando com coisas maiores é muito bacana. Tem a Carol, que vem logo depois, é uma jogadora que tem totais condições de sonhar e de estar perto do top 100. Eu torço bastante, conheço ela e sou amiga desde pequena. E tem a Lu (Stefani), que depois de tudo que ela passou, ela voltar da forma como ela está voltando é surreal, o que ela está fazendo é demais. A forma como ela lida e a forma como a gente interage é leve. Não só para a nossa carreira. A forma como a gente está passando isso para as próximas gerações é o mais importante. O cenário do tênis feminino no Brasil está muito bacana, muito saudável e abre portas para outras meninas", finalizou Bia.


Conteúdo Patrocinado