Depois de perder o primeiro set no duelo diante de Adrian Mannarino, Novak Djokovic ficou muito perto de ficar mais um ano sem levantar o troféu de Cincinnati. No entanto, o ex-número um do mundo conseguiu se recuperar de um mal estar e jogou em alto nível as duas últimas parciais do confronto. Agora, o sérvio encara Grigor Dimitrov, nas oitavas de final do torneio Masters 1000, e continua o sonho de conquistar o único torneio desta categoria que ainda falta na sua carreira.
"Acho que isso traz mais motivação em vez de pressão. Eu realmente quero vencer este torneio e tenho tentado por várias vezes. Ainda estou vivo na competição e espero ter nova uma chance de disputar o título em Cincinnati", destacou o tenistas sérvio.
Caso Djokovic vença o torneio americano, conseguirá mais um feito na carreira, já que terá ganho, ao menos uma vez na carreira, todos os Masters 1000 do calendário da ATP. Entre seus rivais, Roger Federer jamais ganhou Monte Carlo, competição no saibro extremamente lenta que o suíço dificilmente voltará a jogar, e Nadal ainda precisa vencer o de Xangai e de Paris, que ainda vão acontecer nesta temporada.
"Preciso jogar bem melhor que nas primeiras partidas. Eu tenho treinado muito e ainda estou tentando encontrar o jogo e o nível de tênis que eu desejo alcançar novamente. Estou bastante motivado para chegar longe neste torneio. Não tive uma boa noite de sono e não estava me sentindo tão bem por um set e meio. Consegui sobreviver com a ajuda de Deus e do médico e estou feliz por ter conseguido superar mais uma desafio na carreira", continuou Djokovic.
Depois de um rendimento impecável nas temporadas de 2015 e primeiro semestre de 2016, Djokovic teve um sério problema físico que fez com que sofresse para voltar bem às quadras. Com a ausência, não participou dos principais torneios de 2017 e colecionou mais resultados negativos do que momentos marcantes, como sempre esteve acostumado a ter na carreira.
No entanto, mesmo com todos as dificuldades físicas, o sérvio surpreendeu a todos quando jogou em alto nível na temporada da grama e conquistou mais uma vez o torneio de Wimbledon, competição mais tradicional do mundo do tênis. Jogando muito bem taticamente e voltando a ter golpes precisos, Nole derrotou Rafael Nadal na semifinal e o "gigante" Kevin Anderson, na grande decisão.
