Gazeta Esportiva

Scheidt tem queda de rendimento, mas segue na briga por Tóquio 2020

Brasileiro ainda segue na zona de classificação (Foto: Pedro Martinez/SAILING ENERGY)

Na madrugada deste domingo, Robert Scheidt teve o seu dia mais complicado no Mundial da Classe Laser 2019, disputado em Sakaiminato, no Japão. Com um 14° e um 30° lugares, o brasileiro acabou caindo da 5ª para 13ª posição na classificação geral.

No entanto, mesmo com a queda de desempenho, Scheidt segue dentro da zona que assegura a vaga para ser o representante do Brasil nos Jogos de Olímpicos de Tóquio, em 2020. A colocação limite é a de número 18.

“Foi um dia difícil, com vento fraco. Depois do 14° lugar na regata inicial, acabei tomando algumas decisões ruins no início da segunda prova, principalmente sobre onde largar. Fui para o lado direito da raia e o vento entrou mais pela esquerda. Com isso, montei a primeira bóia em 30° e não consegui recuperar. Eu poderia ter velejado melhor, mas cometi alguns erros. Agora é tentar esquecer e partir com tudo para amanhã (segunda-feira – 8). Ainda faltam quatro regatas e provavelmente o vento vai continuar fraco nos próximos dois dias. Vai ser complicado, mas, ao mesmo tempo, existem muitas oportunidades”, disse.

Após desempenhar uma estreia irregular na última quinta-feira, quando oscilou entre um 27° na regata inicial para chegar em terceiro na sequência, Scheidt conseguiu top-5 nas duas provas de sexta, e no sábado, garantiu uma quinta e uma segunda colocações.

Para garantir o direito de representar o Brasil em sua sétima Olimpíada, Scheidt precisa ser o brasileiro mais bem colocado na disputa, além de terminar entre os 18 melhores do Mundial. Nesse duelo particular, ele segue com vantagem 26 posições à frente de Bruno Fontes.

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