Gazeta Esportiva

Quenianas são flagradas em exame antidoping no Mundial

A queniana Joyce Zakary (à direita), especialista nos 400m, foi flagrada em exame antidoping no Mundial (Foto: Olivier Morin/AFP)
A queniana Joyce Zakary (à direita), especialista nos 400m, foi flagrada em exame antidoping no Mundial (Foto: Olivier Morin/AFP)

Líder do ranking de medalhas no Mundial de Atletismo de Pequim, na China, o Quênia começa a ter sua campanha manchada. Com quatro ouros e seis pódios até esta terça-feira, o país recebeu a confirmação de dois casos de doping. Joyce Zakari e Koki Manunga foram pegas em exames realizados no hotel em que a delegação do Quênia está hospedada.

Ambas as atletas foram suspensas de maneira provisória, porém a Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) informou apenas que as amostras foram coletadas nos dias 20 e 21 de agosto. A entidade ainda avisou que não fornecerá mais detalhes até o fim da investigação.

Nas eliminatórias dos 400m feminino, Zakari baixou seu melhor tempo da carreira em 33 centésimos (50s71), batendo o recorde nacional da prova e avançando às semifinais, fase em que não participou, uma vez que foi ausência no Ninho do Pássaro no dia seguinte. Naturalmente, ela não atingiu a final. Já Manunga, que disputa os 400m com barreira, anotou 58s96 na etapa classificatória e ficou apenas na sexta posição em sua bateria e 35ª no geral.

A confirmação dos dois casos acontecem em meio à polêmica dos inúmeros possíveis dopings divulgados pela TV alemã ARD e pelo jornal britânico Sunday Times. Segundo os meios de comunicação, que tiveram acesso a 12 mil exames de 5 mil atletas, um terço das medalhas conquistadas em competições como Olimpíadas e Mundiais entre 2001 e 2012 estão sob suspeita.

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