BRUNO VOLOCH: Só o COI se recusava a enxergar o óbvio. Donos da verdade, envolvidos em contratos milionários, cifras astronômicas e colocando a saúde dos atletas em segundo plano. E os atletas que não se iludam. A ameaça de boicote de vários países foi decisiva para o adiamento. Não que o COI tenha se sentido ameaçado. Mas o Japão, sim. As autoridades japonesas usaram bom senso, ainda que fora do tempo. Uma resposta para o mundo, até porque o COI andava cego, obcecado e na contramão. (Foto: Acervo pessoal)