Gazeta Esportiva

Iaaf revela ataque de hackers e teme vazamento de informações

International Association of Athletics Federations (IAAF) President Sebastian Coe addresses a press conference following a two-day IAAF council meeting on December 1, 2016 in Monaco. Russia remains suspended from international athletics competition after the IAAF voted on December 1 to extend the ban on the country for state-sponsored doping. The IAAF Council, voting under the presidency of Sebastian Coe, was unanimous in its decision to uphold the suspension despite Russian President Vladimir Putin having recently approved a law criminalising doping in sports. / AFP PHOTO / VALERY HACHE

A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) anunciou nesta segunda-feira que foi vítima de um ataque de hackers no último dia 21 de fevereiro. A entidade crê que dados confidenciais de atletas que têm isenção no uso terapêutico de medicamentos (TUE) sejam vazados, da mesma maneira que ocorreu com os documentos da Agência Mundial Antidoping (Wada), em setembro do ano passado.

O presidente da Iaaf Sebastian Coe comentou sobre o ocorrido e teme o vazamento de informações (Foto: VALERY HACHE/AFP)

A Iaaf possui um banco de dados que contém os atletas autorizados a ingerir certas substâncias para uso medicinal. Essas substâncias, em casos normais, são proibidas pela entidade e precisam ser prescritas por um médico. A entidade que regula o esporte apontou o grupo Fancy Bear como responsável do ataque.

“Nossa primeira prioridade é com os atletas que nos forneceram informações que eles acreditavam ser seguras e confidenciais. Eles têm nossas sinceras desculpas e nosso total compromisso em continuar a fazer tudo que estiver em nosso poder para remediar a situação e trabalhar com as melhores organizações para criar um ambiente seguro”, disse o presidente da Iaaf Sebastian Coe, preocupado com o possível vazamento dos atletas envolvidos no TUE.

Consternada com as possíveis consequências do ciberataque, a Iaaf contatou todos os atletas que integram o grupo autorizado a fazer uso de medicamentos desde 2012 para que eles possam fazer questionamentos e tirarem suas dúvidas sobre o assunto.

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