"Voltar a competir foi um prazer muito grande. Tivemos sorte que não precisamos parar por muito tempo aqui. Paramos um mês e já voltamos a treinar. Na hora que recomeçou, a liga já estava na semifinal. E agora já começou a nova temporada", disse em coletiva promovida pela Nissan do Brasil.
No regresso, no entanto, o time do brasileiro não teve sorte. Perdeu na final para o Saarbrücken. Já nesta temporada, os números são positivos, com duas vitórias em dois jogos, sendo uma delas justamente contra os rivais da última decisão.
E conforme relatou o atleta de apenas 24 anos, alguns protocolos tiveram que ser modificados para que o retorno ocorresse de forma segura. Com isso, os jogadores foram obrigados a perder algumas manias que tinham durante as partidas.
“Eles limpam a bola e a mesa depois de cada set, nós não trocamos mais os lados e não podemos mais tocar na mesa, uma coisa que muita gente fazia, tanto como tique quanto para secar a mão. Mas, por outro lado, eles liberaram usar toalha em todos os pontos, geralmente era só de seis em seis. Isso foi até melhor, me dá uma tranquilidade maior, porque o suor me atrapalha muito”, acrescentou.
Hugo ainda comentou sobre as expectativas para 2021. Até o início dos Jogos de Tóquio, além da liga alemã de tênis de mesa, ele terá mais quatro torneios internacionais para disputar.
"A Federação Internacional vai fazer uma bolha na China, com quatro eventos, que são a Copa do Mundo masculina e Feminina, o ITTF Finals e mais um outro evento, tudo isso em novembro, com os melhores atletas", finalizou.
