Gazeta Esportiva

Brasil é eliminado pelo Irã nos pênaltis e amarga pior campanha da história

Iran's Mohammadreza Sangsefidi (L) and Hamid Ahmadi celebrate after scoring against Brazil during their Colombia 2016 FIFA Futsal World Cup match in Bucaramanga, Colombia on September 21, 2016. / AFP PHOTO / GUILLERMO LEGARIA

Pela primeira vez na história, o Brasil foi eliminado antes das semifinais da Copa do Mundo de futsal. Nesta quarta-feira, a equipe de Falcão e cia. Caiu nos pênaltis diante do Irã, após empate por 4 a 4 com bola rolando, e deu adeus ao torneio disputado na Colômbia na fase de oitavas de final.

A pior campanha da Seleção Brasileira em um Mundial havia sido em 2004, quando caiu na semifinal e ficou com a terceira colocação. Com cinco títulos em sete edições do torneio, o time verde e amarelo caiu diante de um time sem grande tradição no futsal, o que torna a eliminação ainda mais histórica.

Após eliminar a grande potência da modalidade, os iranianos terão pela frente na fase de quartas de final o Paraguai, que bateu a Colômbia, dona da casa, por 1 a 0 nas oitavas.

Favorita, a Seleção Brasileira começou a partida marcando forte e pressionando os iranianos. Com oito minutos de partida, Falcão aproveitou cobrança de escanteio de Rodrigo e bateu de primeira para abrir o placar. Quatro minutos depois, o craque fez o segundo, e com estilo, mandando de letra após nova assistência de Rodrigo em cobrança de falta.

Mas o Irã não desistiu e, no minuto seguinte, diminuiu com Tayebi. O gol animou os asiáticos, que pressionaram e por muito não empataram o duelo antes do intervalo. O domínio iraniano não voltou no início do segundo tempo, mas a partida era equilibrada.

Assim como na etapa inicial, o gol brasileiro saiu aos oito minutos com Dieguinho, dando um belo toque por cobertura sobre o goleiro iraniano e fazendo 3 a 1. Porém, o Irã não demorou a responder e, dois minutos depois, Kazemi voltou a diminuir a vantagem brasileira e colocar fogo no jogo.

Os iranianos partiram para cima nos minutos finais e adotaram o goleiro-linha. A tática deu certo: a quatro minutos do fim, Hassan Zadeh bateu, deixou tudo igual e levou o jogo ao tempo extra.

O primeiro tempo da prorrogação foi nervoso e terminou sem gols. Diante das dificuldades, eis que cresce o craque: Falcão aproveitou sobra na área e tocou para o gol para colocar o Brasil novamente à frente do placar. No entanto, a defesa brasileira voltou a vacilar e, no lance seguinte, Keshavarz deixou tudo igual, levando o jogo para os pênaltis.

Rodrigo e Hassan Zadeh anotaram as primeiras cobranças. Na segunda brasileira, Ari mandou na trave, e coube a Sangsefidi colocar o Irã na liderança. Falcão ainda converteu sua cobrança, mas nada adiantou. Esmaeilpour cobrou com precisão, marcou e garantiu a classificação histórica dos iranianos

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