Gazeta Esportiva

Brasil enfrenta a Eslovênia para continuar reabilitação no Mundial

O Brasil enfrenta mais um desafio importante para conseguir a classificação no Mundial de Handebol do Catar. Nesta quarta-feira, às 12h (de Brasília), a Seleção enfrenta a Eslovênia, pela 4ª rodada do Grupo A da competição. A partida é praticamente um confronto direto, uma vez que os adversários ocupam a 3ª posição no agrupamento com quatro pontos, enquanto os brasileiros estão em 4º, com dois.

Após duas derrotas nas duas primeiras partidas, para Catar e Espanha, o Brasil conseguiu uma vitória importante sobre a Bielorrússia por 34 a 29 no último sábado e deu sinais de reabilitação no Mundial. No entanto, os atletas brasileiros não pensam no último triunfo e focam no desafio desta quarta.

“Amanhã será um jogo totalmente diferente do de ontem. O time da Eslovênia é ainda mais completo que o da Bielorrússia. A defesa deles é muito mais agressiva e o volume de jogo no ataque é muito melhor”, avalia o armador Thiago Petrus.

O Brasil vem de vitória no Mundial do Catar por 34 a 29 sobre a Bielorrússia (Foto: Fayez Nureldine) – Credito: AFP

De fato, a Eslovênia tem bons números na competição. A equipe marcou 99 gols na competição até o momento, 13 a mais que o Catar, que é o 2º colocado do grupo e já garantiu vaga nas oitavas-de-final. Na defesa, os eslovenos já sofreram 83 tentos, três a menos que o Brasil.

Pela importância do jogo, pela qualidade do adversário e pelos curtos períodos de descanso que a Seleção tem, o técnico Jordi Ribera adota uma postura cautelosa. “Os treinamentos têm que ter um pouco de tudo. Está claro que muitas vezes o descanso é o melhor treino. Já fizemos três jogos até aqui e treinamentos todos os dias. Precisávamos que os jogadores tivessem uma recuperação boa porque o próximo jogo terá uma intensidade muito alta”, explica o espanhol.

Para se classificar às oitavas-de-final do Mundial, o Brasil precisa se manter entre os quatro primeiros do grupo. Até o momento, a Espanha lidera, com 6 pontos, seguida pelo Catar, também com seis. Os dois lanternas são Bielorrússia e Chile, que não somaram pontos na competição até o momento.

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