Jogadores lamentam situação da CBB, mas acreditam em mudança
Por André Garda*
06/06/2017 às 08:30
São Paulo, SP
“Primeiro, quem estava lá antes, comandando, fez m. . ., muita m. . . Porque, para chegar nesse ponto. . . ainda bem que não fui eu que fiz”, comentou o ‘Mão Santa. “Agora vamos ter um cara (Guy Peixoto) que jogou basquete como presidente da CBB e espero que se resolva logo isso, porque no mundial a gente já não vai jogar”.
O ala-armador Marcelinho, que disputou a última temporada do NBB, com o Flamengo, também criticou a confederação e mostrou que acredita em uma melhoria na gestão do basquete brasileiro.
“A gente estava falando do lado bom, que era formação, jogadores indo para a NBA e o campeonato cada vez mais em alto nível, já a administração da CBB andando pelo caminho contrário. A gente vê a situação que existe hoje e realmente a CBB chegou ao fundo do poço. Espero que tenha sido esses dez passos para trás para que possamos seguir em frente. Espero que realmente daqui para frente a gente possa ter melhores administrações e o basquete mais consolidado”, disse o jogador de 42 anos.
Marcelinho Huertas, ex-armador do Los Angeles Lakers, e Guilherme Giovannoni, ala-pivô que defendeu o Brasília na última temporada do NBB, também se mostraram otimistas, principalmente, com a possibilidade do término da punição imposta ao Brasil, que é uma das principais bandeiras do novo presidente da CBB, Guy Peixoto.
“Acho que essa suspensão deve cair até a metade de junho. É o que se espera para que o Brasil possa voltar a disputar as competições internacionais. Não só de seleção, mas os clubes também”, disse Huertas.
“É uma situação triste, ruim para a gente, mas a gente espera que com a nova direção da confederação os problemas principais sejam resolvidos para que em breve. Já no próximo dia 20 de junho e vai ter uma reunião com a Fiba e, quem sabe, eles tiram a suspensão do Brasil”, afirmou Giovannoni.
*Especial para a Gazeta Esportiva