Marcelinho Huertas não sabe se continuará ou não no los Angeles Lakers na próxima temporada da NBA. Após seu primeiro ano atuando na mais importante liga de basquete do mundo, o armador brasileiro se sente satisfeito, apesar da fraca campanha de sua equipe na competição - lanterna da Conferência Oeste.
"É um pouco cedo para falar, existe chance de seguir no Lakers, mas falarei com outras equipes, espero poder conquistar as coisas aos poucos, ter papel importante do time. Acho que conquistei meu espaço, meu lugar é na NBA", disse Huertas em videochat com a NBA Brasil no Facebook.
Apesar de satisfeito, Marcelinho não foi unanimidade em Los Angeles em nenhum momento. O armador, que assinou com os Lakers após terminar seu contrato com o Barcelona, passou a maior parte da temporada no banco de reservas e entrando por pouco tempo durante os jogos. Foi na reta final da temporada, quando o time de Los Angeles já se estabilizava como o pior time do Oeste, que o jogador passou a ter mais chances e pôde corresponder.
“Dentro de quadra, tive altos e baixos, tive momentos que joguei mais, outros menos, outros que nem entrei. Foi difícil entender às vezes, mas sempre continuei trabalhando duro, porque acho que o time precisava de algo diferente. Nunca desisti e quando tive oportunidade na reta final, nos últimos 2 meses, as avaliações foram positivas”, comemorou Marcelinho.
Em Los Angeles, o jogador ainda teve a chance de acompanhar a lenda Kobe Bryant em seu ano de despedida das quadras. “Jogar ao lado do Kobe foi um privilégio, as homenagens, o carinho, tudo o que fez e conquistou como jogador. Aprendi seu espírito de liderança, caráter, profissionalismo, ouvi muito as histórias dele, foi algo que me marcou. No último jogo, o milagre que fez (anotando 84 pontos). Foi uma experiência inesquecível”, orgulhou-se Huertas.
O camisa 9 teve média de 16,4 minutos em quadra por partida na temporada, com 4,5 pontos e 3,4 assistências por jogo. Marcelinho Huertas é uma das principais peças da Seleção Brasileira que vai aos Jogos Olímpicos do Rio em busca de uma medalha inédita desde os Jogos de Tóquio 64.
