Thiago Braz e Arthur Zanetti falam sobre treinos na quarentena e expectativa para Tóquio - Gazeta Esportiva
Thiago Braz e Arthur Zanetti falam sobre treinos na quarentena e expectativa para Tóquio

Thiago Braz e Arthur Zanetti falam sobre treinos na quarentena e expectativa para Tóquio

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/06/2020 às 12:00

São Paulo, SP

Os campeões olímpicos Thiago Braz, do salto com vara, e Arthur Zanetti, das argolas, participaram de uma live nesta quinta-feira, através das redes sociais da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Esperanças de medalha nos próximos Jogos, os atletas trocaram experiências sobre a rotina de treinos na quarentena e as expectativas para Tóquio.

De Fórmia, na Itália, Thiago contou sobre o processo de retomada das atividades normais no país. O Centro Olímpico Italiano (CONI), utilizado pelo brasileiro, já foi reaberto. “Treinei em casa quase três meses, com improvisações no quintal. A adaptação foi difícil. Serviu para ficar mais perto da minha mulher, dos companheiros de treinos e dos vizinhos. Este ano não foi fácil, mas temos um desafio que é a Olimpíada de Tóquio, o sonho de qualquer atleta e temos de superar”, ressaltou Thiago, ouro no Rio-2016, com recorde olímpico de 6,03 m.

Thiago Braz quebrou o recorde olímpico na conquista da medalha de ouro no salto com vara masculino (Foto: Johannes EISELE/AFP)


Apesar da reabertura, as consequências do coronavírus ainda limitam a rotina na Itália, que foi fortemente atingida pela pandemia. “Voltamos com mais garra às atividades, com outros valores. Não dá ainda para almoçar e jantar fora e é difícil relaxar da pressão dos treinos, mas temos um horizonte pela frente”, disse o atleta.

Já Arthur, que passa o período de isolamento social em São Caetano do Sul, em São Paulo, segue dentro de casa e seguindo as orientações das autoridades de saúde. “Atleta parado é a pior coisa. Cerca de dois meses e meio de restrições, mas a nossa vida é mesmo de superação. As vezes, o treino fica chato, não rende e temos de buscar novas opções”, afirmou.

Ouro em Londres-2012 e prata no Rio-2016, Arthur não tira os olhos da próxima Olimpíada, adiada para o ano que vem. “As experiências foram fantásticas. O caminho continua a ser a busca da perfeição e se preparar para os Jogos, onde estarão só os melhores”, revelou.

Arthur Zanetti não conseguiu bater o desempenho do rival grego e na final de 2016 ficou com a prata nas argolas (Foto: Toshifumi KITAMURA/AFP)


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