“Nos últimos cinco anos, a World Athletics (Federação Internacional de Atletismo, ex-IAAF) lutou para oferecer direitos e oportunidades iguais a todas as mulheres e meninas que praticam nosso esporte hoje e no futuro”, escreveu o órgão em um comunicado.
"Portanto, celebramos a decisão do Supremo Tribunal da Suíça de confirmar nosso regulamento sobre atletas DSD (com desenvolvimento sexual diferente) como legítimo e proporcional".
Desde abril de 2018, mulheres com hiperandrogenismo, como a campeã olímpica dos 800m Caster Semenya, têm que reduzir sua taxa de testosterona abaixo de 5 nmol / L por meio de medicamentos para poderem participar de competições internacionais de 400m até a milha (1609 m).
O Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) havia confirmado este regulamento em maio de 2019, decisão recorrida, sem sucesso, perante a justiça suíça por Semenya, que considera esta regra como "discriminatória" e garante que "continuará a lutar pelos direitos das mulheres atletas, dentro e fora da pista".
