Aline Silva exalta competitividade do Pan e revela história de superação - Gazeta Esportiva
Aline Silva exalta competitividade do Pan e revela história de superação

Aline Silva exalta competitividade do Pan e revela história de superação

Gazeta Esportiva

Por Mateus Videira*

21/04/2019 às 09:00

São Paulo, SP

Restam 99 dias para a abertura do Pan-Americano de Lima, no Peru, em 2019. E com a proximidade da competição cresce a expectativa dos principais nomes do esporte brasileiro para a disputa, que faz parte do ciclo olímpico para os Jogos de Tóquio. Aline Silva, da luta olímpica, fez questão de exaltar o nível do torneio em solo peruano visando o foco principal em 2020.

Presente no evento realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro para comemorar os 100 dias para o Pan, Aline explicou a retomada ao ritmo das competições após a realização de uma cirurgia e admitiu que se trata de uma competição para se ter um "termômetro" do que deve ser as Olimpíadas.

Aline Silva exaltou o alto grau de competitividade do Pan-Americano de 2019 (Foto: Divulgação)


"Eu estou voltando de uma cirurgia, já estou com a vaga na minha categoria garantida. O Pan-Americano, na minha modalidade, vai acontecer praticamente um mês antes para o primeiro qualificatório olímpico. Então para a gente é um campeonato forte para sentir isso. Na minha categoria, atual campeã olímpica e campeã mundial estarão e isso torna o campeonato muito bom", disse.

"Estou me sentindo muito bem e até por isso estou ansiosa. Acho que toda a luta é uma expectativa nova, todo o campeonato é algo novo. Todos os jogos Pan-Americanos que eu disputei conquistei medalhas, então quero continuar nessa onda positiva", completou.

Na expectativa de chegar ao Peru 100%, Aline ainda contou sobre sua preparação e o período de qualificação para a competição. Entre os obstáculos superados, a atleta revelou ter lutado com os ligamentos do joelho rompidos para conquistar uma vaga.

"A conquista da vaga para o Pan foi um grande desafio. Eu tinha voltado de uma trombose que eu sofri em 2017 e fui participar do primeiro qualificatório. Na minha primeira luta, contra uma atleta peruana, eu rompi os ligamentos do joelho em um ataque de perna. Fiz a cirurgia, foram oito meses de recuperação. Mas antes da cirurgia tinha os jogos Sul-Americanos, que também valia para o Pan, e junto com todo mundo decidimos que iria lutar com os ligamentos rompidos e dava para tentar. Foi esquisito, troquei a base, mas conquistei a vaga. Foi desafiador e ótimo", finalizou.

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