Wolverhampton marca nos acréscimos e vence o Newcastle por 2 a 1 - Gazeta Esportiva
Wolverhampton marca nos acréscimos e vence o Newcastle por 2 a 1

Wolverhampton marca nos acréscimos e vence o Newcastle por 2 a 1

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/12/2018 às 15:56

São Paulo, SP

Um jogo disputado, de chances para ambos os lados, emoção e resultado definido apenas nos acréscimos. Assim foi a vitória do Wolverhampton sobre o Newcastle neste domingo, por 2 a 1, em pleno St. James Park, pela 16ª rodada do Campeonato Inglês. Ainda no primeiro tempo, os visitantes abriram o placar com Diogo Jota, mas Ayoze Perez deixou tudo igual para os comandados de Rafael Benítez. Nos acréscimos do segundo tempo, Doherty deu a vitória aos Lobos.

Com o triunfo, os Wolves chegaram aos 22 pontos e subiram três posições na tabela, chegando ao 10º lugar. Já o Newcastle, com o revés no fim, permaneceu apenas três pontos distante do Huddersfield, primeiro time na zona de rebaixamento.

Os primeiros 45 minutos foram de muita intensidade, mas de poucas chances efetivas de ambos os lados. As duas melhores, inclusive, uma de cada lado, culminaram em um empate parcial por 1 a 1. Primeiro, aos 18 minutos, o Wolves abriu o marcador com Diogo Jota, que dominou o cruzamento de dentro da área, matou no peito e fuzilou. Depois, aos 23, Ayoze Perez deixou tudo igual também em jogada de bola alçada na área.

No segundo tempo, o Wolves ficou com um jogador a mais logo nos primeiro minutos, após expulsão de Yedlin, mas não conseguiu se sobressair mesmo com a superioridade numérica, criando as melhores chances nos contra-ataques. Na primeira delas, Raul Jimenez pegou colocado e a bola explodiu no travessão. Na segunda, Doherty completou boa trama ofensiva, mas parou em uma grande defesa de Dubravka. Nos acréscimos, o mesmo Doherty marcou o gol da vitória.

Agora, ambos os times voltam a campo apenas no próximo sábado, pela 16ª rodada do Campeonato Inglês. O Newcastle, fora de casa, mede forças com o Huddersfield Town, enquanto o Wolverhampton enfrenta dentro de seus domínios o Bournemouth.

Wolverhampton e Newcastle empataram por 1 a 1 neste domingo (Foto: Lindsey PARNABY / AFP)


O JOGO

Os primeiro minutos da partida foram de muita intensidade, movimentação, mas de poucas chances efetivas de gol para ambos os lados. Mesmo fora de casa, o Wolverhampton não abdicou de sua proposta de jogo e buscou ter a posse para controlar as ações, mesmo sem conseguir ser efetivo no último terço do campo. Já o Newcastle abusou das tentativas de longa distância, que criaram pouco perigo para Rui Patrício.

Na primeira chance real de gol do Wolves e da partida, a rede balançou. Aos 18 minutos, Diogo Jota mostrou muita tranquilidade, dominou no peito o cruzamento e dentro da pequena área completou para abrir o placar para os comandados de Nuno Espírito Santo. A resposta do Newcastle, porém, não demorou e veio com uma cobrança de falta de Rondon, que explodiu no travessão.

Depois de flertar com o empate na chance anterior, os donos da casa deixaram tudo igual aos 23 minutos. José Rondon fez um ótimo cruzamento para a área e Ayoze Perez se descolou da marcação para aproveitar e cabecear da marca do pênalti, empatando o duelo.

Assim como nos primeiros 45 minutos, o segundo tempo começou com os dois times mostrando muita disposição, mas com a mesma dificuldade para tornar as tentativas efetivas e obrigar defesas dos goleiros. Na primeira chance mais clara, aos 13 minutos, Diogo Jota saiu em velocidade, mas acabou puxado por Yedlin, que foi expulso por ser o último homem da jogada. Na cobrança de falta, Ruben Neves arrematou contra a barreira.

Mesmo com um jogador a mais, o Wolverhampton não consegui transformar a superioridade numérica em imposição no restante do jogo. Com mais posse de bola, os visitantes encontraram muitas dificuldades para se livrar da defesa do Newcastle, principalmente no último terço do campo. Quando conseguiram, em um contra-ataque, Raul Jimenez bateu colocado e a bola explodiu no travessão.

Na segunda parte da etapa final, enfim, os comandados de Nuno Espirito Santo conseguiram a imposição, mas jogando de uma forma diferente da esperada. Nos contra-ataques, as principais chances foram criadas, inclusive a melhor delas, aos 36 minutos, quando a trama ofensiva terminou na ótima conclusão de Doherty, defendida de forma excepcional por Dubravka. Nos últimos minutos, a falta de precisão de ambos os lados quase manteve o empate, não fosse o gol de Doherty nos acréscimos.

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