Roque Júnior elogia Alex e revela apelido: “PHD do futebol”
Por Juliana Arreguy*
11/11/2015 às 11:00
São Paulo, SP
O lançamento da biografia de Alex, na última terça-feira, não reuniu apenas os torcedores dos clubes pelos quais o ex-jogador passou. Companheiros de Palmeiras do meia, Djalminha e Roque Júnior também entraram na fila para ter um livro autografado pelo antigo camisa 10.
“Acho que esse livro vai revelar até coisas que o Alex normalmente não falaria diante das câmeras e está revelando no livro”, palpitou Djalminha sobre a obra do jornalista carioca Marcos Eduardo Neves, autor de Nunca houve um homem como Heleno e Anjo ou demônio – a polêmica trajetória de Renato Gaúcho.
“Em toda carreira do Alex é difícil você ter escutado que ele teve problema com alguma pessoa, algum treinador, algum dirigente. Na verdade, a gente vê que não é nada disso. Eu já sei de algumas histórias e automaticamente já sei que vai estar aqui no livro”, continuou.
Contemporâneo do antigo camisa 10 no Palmeiras, Roque Júnior relembrou a boa fase vivida pelos atletas. Entre 97 e 99, período da primeira passagem de Alex pelo Verdão, o clube conquistou títulos importantes como a Copa do Brasil (1998) e a Libertadores (1999). Para o ex-zagueiro, no entanto, a lembrança do primeiro contato com o meia foi mais forte.
“Nós vivemos muitas histórias. Para mim foram significantes também. Eu lembro que no seu primeiro (no Palmeiras) fui eu que o levei para casa. Passamos no McDonalds e depois fui levá-lo para o hotel. Gostava muito de samba, então apresentei muitas coisas para ele. E tem toda a nossa história no Palmeiras. Ele sempre foi o cara que fez a diferença, foi muito legal, me sinto honrado de ter ele como parceiro, de ter jogado com ele”, disse Roque Júnior.
Já Alex revelou um carinho especial pela cidade que o abrigou após o início de carreira no Coritiba. “Tenho uma relação grande com São Paulo. A cidade sempre me tratou muito bem desde que cheguei aqui.”
“Ele é um gênio, um cara muito talentoso. Sempre teve uma característica difícil nos meias, que é a capacidade goleadora”, declarou Djalminha, a quem Roque Júnior fez coro: “Eu chamo ele de PHD, é um apelido que dei para ele. Sempre chamo ele de PHD do futebol, mostra tudo o que ele é.”
*especial para a Gazeta Esportiva