Gazeta Esportiva

Pandemia pode gerar prejuízo de 14 bilhões ao futebol mundial, diz Fifa

Os clubes de futebol poderão continuar recorrendo às cinco substituições por jogo durante a temporada 2020/21. A Internacional Board (IFAB) "decidiu estender essa opção às competições que terminarão antes de 31 de julho de 2021 e às competições internacionais que ocorrerão em julho e agosto do mesmo ano", segundo comunicado da Fifa (Foto: AFP)

A pandemia de covid-19 pode gerar um prejuízo de  14 bilhões de dólares ao futebol e já levou mais de 150 federações a solicitar a ajuda da Fifa, informou nesta quarta-feira Olli Rehn, vice-presidente do comitê de governança da entidade que rege este esporte.

Entre interrupções no calendário, estádios vazios e perdas de direitos televisivos, esta estimativa “cobre toda a economia do futebol” nas 211 associações filiadas à Fifa, incluindo treinos e categorias inferiores, explicou o finlandês à imprensa.

Sem entrar em detalhes, Rehn especificou que o futebol sul-americano “sofreu bastante” em um continente que foi duramente atingido pela pandemia, embora “em termos absolutos” a Europa tenha sofrido perdas mais substanciais.

“Mais de 150 associações-membro” solicitaram o plano de ajuda anunciado no final de junho pela Fifa, dotado de 1,5 bilhão de dólares em doações e empréstimos, continuou o executivo, que é governador do Banco Central da Finlândia e ex-vice-presidente da Comissão Europeia.

Esta ajuda “não é limitada no tempo” e visa permitir às federações “superar esta crise” a longo prazo, acrescentou Rehn.

“A demanda por doações é muito forte”, superando a dos empréstimos, enquanto a Fifa planeja conceder até 1,5 milhão dólares para cada associação membro e até 2 milhões para cada confederação.

Num estudo publicado no início de julho, a união europeia de clubes ECA estimou o impacto econômico da covid-19 nas receitas dos clubes europeus em 4 bilhões de euros (4,747 bilhões de dólares), calculado para as temporadas 2019-20 e 2020-21.

“Muitos clubes estão colocando sua existência em risco”, destacou Andrea Agnelli, presidente da Juventus e da ECA, na semana passada.

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