A decisão fruto do entendimento entre os membros do FOJ, órgão da Justiça suíça, tomada na última semana só foi revelada nesta terça. Em publicação nesta manhã, o portal eletrônico Neue Zuercher Zeitung admitiu que a Justiça deve tentar a quebra do sigilo bancário de alguns dirigentes presos em maio para facilitar as investigações.
Responsável por dar continuidade às investigações relacionadas aos crimes fiscais, a Justiça norte-americana, que tem todos os sete dirigentes sob custódia, deve receber em questão de dias as informações pertinentes às movimentações bancárias de dirigentes como José Maria Marin, ex-presidente da CBF e último cartola a ser extraditado aos Estados Unidos.
Confirmado pela agência de notícias suíça ATS, o pedido de quebra de sigilo foi requerido pela Justiça norte-americana a apenas quatro dirigentes. No entanto, até agora, a FOJ não divulgou o nome dos cartolas nem das instituições bancárias as quais são signatários.
Foi utilizando artimanha parecida que, no início de outubro, membros da Justiça suíça puderam desvendar uma transação financeira irregular envolvendo Joseph Blatter e Michel Platini. O pagamento, não declarado à época e até hoje mal explicado, motivou suspensão de 90 dias para ambos os dirigentes, que só poderão voltar ao futebol em janeiro.
