Sul-coreano indica fraude em favor de Platini e já garante providências - Gazeta Esportiva
Sul-coreano indica fraude em favor de Platini e já garante providências

Sul-coreano indica fraude em favor de Platini e já garante providências

Gazeta Esportiva

Por Redação

04/09/2015 às 09:51

São Paulo, SP

Milionário sul-coreano acusa Confederação Asiática de angariar votos para francês (Foto: Ed Jones/AFP)
Milionário sul-coreano acusa Confederação Asiática de angariar votos para francês (Foto: Ed Jones/AFP)


Em coletiva de imprensa convocada de forma extraordinária na última quinta-feira, o sul-coreano Chung Mong-joon denunciou um esquema de favorecimento da Confederação Asiática de Futebol em prol de Michel Platini, presidente da Uefa que também deve oficializar candidatura à Fifa até o fim de outubro. De acordo com o empresário, os asiáticos tentam interferir nas eleições de forma ilícita e, por isso, já enviou ofícios para começar uma investigação.

Vice-presidente da Fifa entre 1994 e 2011, o dono da montadora Hyundai acusou a Confederação Asiática de escrever cartas de recomendação às federações signatárias para incentivar o apoio ao francês Michel Platini. As únicas que ficaram de fora do esquema de angariamento de votos foram Coreia do Sul e Jordânia. Na coletiva em Seul, Mong-joon mostrou um exemplar do ofício enviado para buscar respaldo.

Além dos documentos, o sul-coreano garantiu que a Federação Asiática, presidida por Salman bin Ebrahim Al Khalifa, realizou ligações telefônicas escusas para confirmar o preenchimento dos formulários em favor de Platini. Em seu discurso, o candidato ainda garantiu que esforços similares foram tentados pela Confederação Africana de Futebol, pela qual Joseph Blatter garantiu seu maior apoio nas últimas eleições.

“A imparcialidade das eleições presidenciais da Fifa ficou seriamente comprometida, já que as confederações de futebol exercem enorme influência sobre seus membros. Segundo o estatuto da Fifa, só as associações membros têm o direito de propor candidatos para o cargo de presidente, e cada uma delas deve tomar sua decisão de forma independente e sem influência de terceiros”, declarou.

Em tempo, Chung Mong-joon garantiu já ter entregue os respectivos documentos aos Comitês de Ética e Reforma da Fifa, para que as devidas investigações comecem a ser estabelecidas a fim de evitar um novo escândalo de corrupção em torno do mais alto cargo do futebol mundial.

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