Gazeta Esportiva

Reforço do Vélez, Diego Godín diz que quer chegar na Copa do Mundo “com ritmo”

(Foto: AFP/JUAN MABROMATA)

O veterano zagueiro uruguaio e capitão da ‘Celeste’, Diego Godín, afirmou nesta quinta-feira que se juntar ao Vélez Sarsfield da Argentina lhe permitirá manter o ritmo de jogo com os olhos voltados para a Copa do Mundo do Catar neste ano.

“É uma liga intensa (a argentina), há muitos times competitivos. Eles me disseram que esse é o time ideal. E para mim, é poder ter continuidade e chegar à Copa em um bom ritmo, que é o que eu também quero”, disse Godín, apresentado como reforço no estádio José Amalfitani.

Após deixar o Atlético-MG, ele falou sobre sua chegada ao Vélez: “Fui recebido de forma espetacular. Isso mostra que existe uma grande família. Um ambiente de trabalho agradável. Uma energia muito boa”.

O ‘faraó’ Godin, de 36 anos, admitiu que está acostumado a sofrer poucas lesões, mas lembrou que este ano a tendinite patelar tirou sua continuidade no jogo. “Quero estar bem para entrar , de acordo com o que a comissão técnica considera”, disse.

O Vélez é comandado por um compatriota seu, Alexander ‘El Cacique’ Medina. A equipe vem de atuações irregulares e precisava ser reforçada. Atualmente, está em 19º lugar em um campeonato de 28 equipes, com apenas quatro rodadas disputadas.

Godín comentou que “estava arrastando a tendinite, jogando e parando, na hora da vida ou da morte” para conseguir a passagem do Uruguai para a Copa do Mundo, objetivo alcançado quase no final da pré-eliminatória sul-americana. “Venho para o Vélez porque adoro futebol”, disse o defensor, que assinou contrato até ao final de 2023.

O zagueiro também falou que “vinha arrastando a tendinite, jogando e parando, logo no momento que era de vida ou morte” para conseguir a vaga do Uruguai na Copa do Mundo, objetivo alcançado quase no final das eliminatórias sul-americanas. “Venho para o Vélez porque adoro o futebol”, completou.

Supercampeão colchonero

O melhor momento da carreira de Godín foi na Europa, onde jogou pelo Villarreal e Atlético de Madrid. Com a camisa vermelha e branca,  conquistou a Supercopa da Europa em 2010, 2012 e 2018.

Com os ‘colchoneros’, Godín também ganhou a Liga Europa em 2012 e 2018, a Copa do Rei em 2013, a Liga Espanhola e a Supercopa da Espanha, ambas em 2014. Na Itália, jogou pela Inter de Milão e Cagliari.

Godín começou sua carreira profissional no Cerro, do Uruguai, e brilhou no Nacional de Montevidéu. Em 2005 estreou com a camisa da ‘Celeste’ e se sagrou campeão da Copa América na Argentina em 2011. Ele é o jogador com mais partidas disputadas com a camisa de seu país: 159. Além disso, marcou oito gols e tme no currículo as disputas das Copas do Mundo na África do Sul (2010), Brasil (2014) e Rússia (2018).

Na quarta-feira, Godín participou do primeiro treino com o elenco do Vélez. Ainda não se sabe se ele poderá estrear no sábado contra o Defensa y Justicia, pela quinta rodada. No time argentino a expectativa é de que ele possa jogar contra o River a primeira partida das oitavas de final da Copa Libertadores 2022, em casa, no dia 29 de junho.

O Vélez está na disputa do campeonato nacional, da Copa da Argentina e da Libertadores.

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