Segundo a nota, com isso, a instituição estaria constituindo ''uma flagrante violação da decisão dos tribunais de justiça, que ordenou claramente à Uefa que se abstivesse de qualquer tipo de ação que pudesse penalizar os membros fundadores da Super Liga enquanto decorrem os processos judiciais''.
''A abertura de processos disciplinares pela Uefa é incompreensível e representa um ataque direto às regras da lei que os cidadãos da União Europeia estabeleceram democraticamente e constitui uma falta de respeito para com as mesmas autoridades dos tribunais de justiça'', continuou.
Na mesma nota, as equipes demostraram estar longe de desconsiderar a criação da Super Liga, mesmo com toda a polêmica a envolvendo. ''Barcelona, Juventus e Real Madrid, clubes com mais de um século de história, não aceitarão qualquer tipo de coerção ou pressão intolerável, e permanecerão firmes na vontade de discutir, com respeito e diálogo, as soluções urgentes o futebol precisa agora''.
''Ou reformamos ou futebol, ou teremos de assistir sua inevitável queda'', terminou a nota.
Barcellona, Juventus e Real Madrid confermano il proprio impegno a modernizzare il calcio attraverso un dialogo aperto con la Uefa
— JuventusFC (@juventusfc) May 26, 2021
A Superliga
Criada com o objetivo de substituir a Liga dos Campeões, a Super Liga foi anunciada em abril deste ano, tendo como criadores 12 dos maiores clubes da Europa, sendo eles Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City, Tottenham, Juventus, Milan, Inter de Milão, Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madrid
O campeonato teria os 12 como participantes em todas suas edições, abrindo mais algumas a vagas clubes que conseguissem se classificar para o torneio, que, ao todo, teria 20 integrantes.
Porém, após péssima repercussão internacional e pressão de suas torcidas, a maioria dos fundadores abandonou o projeto, restando apenas Juventus, Real Madrid e Barcelona.
