Governo chinês quer evitar “gastos irracionais” em contratações - Gazeta Esportiva
Governo chinês quer evitar “gastos irracionais” em contratações

Governo chinês quer evitar “gastos irracionais” em contratações

Gazeta Esportiva

Por Redação

05/01/2017 às 16:52

São Paulo, SP

Oscar foi uma das últimas contratações bombásticas feita pelo futebol Chinês (Foto: STR/AFP)
Oscar foi uma das últimas contratações bombásticas feita pelo futebol chinês (Foto: STR/AFP)


O órgão responsável pelo esporte na China criticou os “gastos irracionais” que estão sendo feitos pelos times de futebol para contratar estrelas internacionais e ainda assinalou com a possibilidade de impor limitações a esse tipo de investimento.

Um porta-voz da Administração Geral do Esporte citou a necessidade de estabelecer um “valor máximo na compra de jogadores de futebol e dos seus salários” e falou sobre a necessidade de combater “gastos irracionais”. Apesar de não ter citado nomes, a declaração vem dias após a concretização das contratações do meio-campista Oscar, ex-Chelsea, e do atacante argentino Carlos Tevez, ex-jogador do Boca Juniors.

O Shangai SIPG, que é comandado pelo treinador português André Villas-Boas, desembolsou aproximadamente R$ 209 milhões para contratar Oscar. Já o salário de Tevez no Shanghai Shenhua está na casa dos US$ 760 mil mensais, o equivalente a R$ 2,4 milhões por semana.

Além disso, após essas contratações, a imprensa internacional vem revelando que os chineses pretendem pagar valores ainda mais astronômicos para poder contar com Cristiano Ronaldo e Messi.

O órgão também critica a compra em grande escala de clubes estrangeiros por empresários chineses, como a Internazionale, Milan e Aston Villa, e ainda defende que a aquisição de jogadores estrangeiros deveria ser compensada com uma porcentagem do investimento voltada para o desenvolvimento do futebol de base.

O governo chinês criou um programa para fazer o futebol local crescer, mas os investimentos estariam sendo utilizados para contratar estrelas internacionais em vez de ser investido na formação de atletas chineses.

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