Exame indica que Sala foi exposto a monóxido de carbono antes de morrer
Por Redação
14/08/2019 às 14:58
São Paulo, SP
Emiliano Sala e o piloto David Ibbotson viajavam desde Nantes, no oeste da França, em direção a Cardiff, no País de Gales em janeiro deste ano. O argentino ia se apresentar ao seu novo time, o Cardiff City. No entanto, a aeronave caiu no Canal da Mancha e só foi encontrada duas semanas depois junto ao corpo do jogador. O pai dele, Horacio Sala, faleceu vítima de uma parada cardíaca dois meses depois.
Segundo o jornal inglês, o comunicado da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) divulgou que o corpo de Sala apresentava uma alta taxa de intoxicação por monóxido de carbono, 58%, sendo que 50% em pessoas saudáveis já é considerado potencialmente fatal. O comunicado também aponta que é muito provável que o piloto também tenha sido exposto ao gás.
A matéria também destaca que o gás, incolor e inodora, é produzido em grande quantidade pelo motor a pistão do avião. Ele deveria ser extraído pelo sistema de exaustão, mas possíveis vazamentos no sistema de aquecimento e ventilação poderiam fazer esse gás ir para dentro da cabine.
O caso ainda segue sob investigação mesmo com a divulgação da autópsia, visto que algumas questões continuam em aberto, como as condições da aeronave e a validade da licença do piloto.