Alfredo Hawit, ex-presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), concordou, nesta quarta-feira, com a extradição para os Estados Unidos. O ex-dirigente está preso há um mês na Suíça, acusado de estar envolvido no esquema de corrupção da Fifa.
Hawit, que também comandava a Federação de Futebol de Honduras (Fenafuth), é suspeito de ter recebido propinas milionárias na venda de direitos de comercialização de torneios de futebol na América Latina, região abrangida pela administração da Concacaf.
Detido em Zurique no dia 3 de dezembro de 2015, em operação conjunta de autoridades de segurança suíças e norte-americanas, Hawit havia recusado a extradição para os EUA em um primeiro momento, levando o Ministério da Justiça da Suíça a solicitar ao governo estadunidense um pedido formal.
Entretanto, nesta quarta-feira, em nova audiência, o ex-mandatário da Concacaf aceitou as condições da extradição. A legislação suíça prevê um prazo de dez dias para Hawit ser entregue a uma escolta policial norte-americana e seguir para os Estados Unidos.