Gazeta Esportiva

Concacaf repensa arbitragem após erros decisivos na Copa Ouro

A atuação da arbitragem durante a Copa Ouro foi lamentável, principalmente na eliminação da seleção panamenha. Os erros que favoreceram o México geraram inconformismo, e a Concacaf resolveu reavaliar o processo de escolha dos responsáveis pelo apito em cada partida de suas competições.

A proposta pela análise ainda é um tanto quanto vazia, mas o presidente Alfredo Hawit garante esforço por livrar o futebol da região da incompetência dos árbitros. “A base de nosso esporte está no jogo limpo, pelo qual garantirmos tomar os passos necessários para reforçar este princípio”, discursa o cartola. “Esta avaliação nos ajudará a dar o passo seguinte na tarefa de melhorar a arbitragem da região.”

Como admite Hawit, a Concacaf nunca se destacou por ter ótimos árbitros associados. Tomando como exemplo a própria Copa Ouro disputada neste mês, o México acabou beneficiado não só na semifinal contra o Panamá, mas também ainda na vitória sobre a Costa Rica na fase anterior – marcado no último minuto da prorrogação, o pênalti que rendeu a classificação foi no mínimo questionável.

Daí a preocupação da Concacaf, que garante repensar “os padrões da arbitragem na região, assim como a escolha do trio responsável por cada partida”. A saber se as futuras competições chanceladas pela entidade terão isenção dos donos do apito no placar ou seguirão tendo seus campeões questionados em teorias conspiratórias.

Árbitro Mark Geiger (centro) chegou a admitir ter errado ao assinalar pênaltis que eliminaram Panamá da Copa Ouro (Foto: Kevin C. Cox)
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