Advogado de Marin critica imprensa brasileira e nega acordo com Justiça - Gazeta Esportiva
Advogado de Marin critica imprensa brasileira e nega acordo com Justiça

Advogado de Marin critica imprensa brasileira e nega acordo com Justiça

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/10/2015 às 10:49

São Paulo, SP

Frente ao desenrolar das investigações sobre a prática corrupta de alguns dirigentes ligados à Fifa, e novas prisões e mandados que voltaram à tona nos últimos dias, o advogado de José Maria Marin, George Friedli, negou pagamento de qualquer fiança, segundo noticiou o Estado de S. Paulo, para seu cliente ficar em prisão domiciliar nos Estados Unidos.

No início da semana, uma reportagem apurada pelo Estado divulgou um possível acordo entre Marin e advogados norte-americanos para que a extradição fosse aceita junto com um pedido de prisão domiciliar, que seria cumprida em seu condomínio, na quinta Avenida, mediante pagamento de R$ 40 milhões à Justiça.

Em entrevista ao site da ESPN, o advogado de Marin, que comanda as deliberações envolvendo o ex-presidente da CBF de um escritório em Berna, na Suíça, criticou as informações ‘plantadas’ pela imprensa brasileira e negou qualquer tipo de acordo mediante pagamento com os estadunidenses.

Segundo advogado, Marin não acordou pagamento de fiança com Justiça dos EUA (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Segundo advogado, Marin não acordou pagamento de fiança com Justiça dos EUA (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)


“Sempre fico surpreso com o que vocês veem e escrevem no Brasil. Isso é nonsense. Não existe fiança, e não existe acordo. Errado”, declarou Friedli, economizando palavras. Preso há quatro meses, Marin segue detido em um presídio suíço aguardando o aval para a extradição.

Recluso em regime fechado desde maio, Marin segue em Zurique aguardando pela ida aos Estados Unidos, onde estão sendo julgados os crimes de recebimento de propina em troca de direitos televisivos e de marketing. Até o momento, Rafael Esquivel (presidente da Federação Venezuelana), Eduardo Li (ex-presidente da Federação Costarriquenha) e Eugenio Figueredo (ex-presidente da Conmebol e da Federação Uruguaia) já foram extraditados.

Além deles, Jeffrey Webb, também preso em 27 de maio, teve a extradição autorizada. Jack Warner, ex-Concacaf, deve ir ao tribunal para julgamento em dezembro, mas segue em Trinidad e Tobago aguardando a confirmação da extradição. Nicolás Leóz, ex-Conmebol, segue em prisão domiciliar em Assunção, na capital paraguaia, por conta de problemas de saúde.

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