CBF apresenta pacote "histórico" de medidas para o futebol feminino - Gazeta Esportiva
CBF apresenta pacote "histórico" de medidas para o futebol feminino

CBF apresenta pacote "histórico" de medidas para o futebol feminino

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/06/2016 às 20:56

São Paulo, SP

Foto: Reprodução/CBFTV
Coordenadora de grupo de trabalho, Ana Paula de Oliveira anunciou as medidas (Foto: Reprodução/CBF TV)


Pouco antes de anunciar as mudanças no calendário do futebol brasileiro para 2017, em coletiva de imprensa na sede da entidade no Rio de Janeiro, a Confederação brasileira de Futebol (CBF) apresentou um pacote de medidas para o desenvolvimento do futebol feminino.

A ex-árbitra Ana Paula de Oliveira, coordenadora de um grupo de trabalho focado na modalidade, foi responsável por anunciar as pautas. “É um momento histórico que eu estou vivendo aqui. Conquistamos alguns passos importantes”, afirmou Ana Paula, que ainda se disse emocionada e destacou um espaço nunca antes dado ao futebol feminino na entidade.

A primeira proposta do grupo de trabalho foi a criação de um departamento específico para o futebol feminino dentro da CBF, o que foi aprovado pela entidade. Além disso, propôs-se a implementação de um curso específico para treinadoras mulheres a fim de diminuir a disparidade em relação aos homens.

“A gente tem na cabeça que o futebol jogado pelas meninas tem que ser igual ao dos homens. Mas jamais será. Temos que mostrar esse outro olhar. O que é o futebol feminino, o que são as meninas praticando esse esporte”, falou Ana Paula, ao anunciar a terceira medida, um plano de marketing focado apenas no futebol feminino.

A CBF também acatou o pedido de criar um campeonato nacional com duas Séries, A e B, com 16 times cada. As categorias Sub-17 e Sub-20 também terão uma competição nacional, provavelmente em forma de torneio.

“Nunca uma iniciativa desse tamanho foi feita pela instituição, pensando no futebol feminino como um todo e não só na seleção. Isso emociona. Estamos falando de uma trajetória em que a mulher não tinha nem voz, não tinha espaço para apresentar o que estou apresentando”, concluiu Ana Paula de Oliveira.

Conteúdo Patrocinado