Após retirar candidatura, Brasil apoiará Colômbia para sede da Copa do Mundo feminina - Gazeta Esportiva
Após retirar candidatura, Brasil apoiará Colômbia para sede da Copa do Mundo feminina

Após retirar candidatura, Brasil apoiará Colômbia para sede da Copa do Mundo feminina

Gazeta Esportiva

Por AFP

09/06/2020 às 16:50 • Atualizado: 09/06/2020 às 17:02

São Paulo, SP






A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que está se retirando da corrida para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2023 devido ao "cenário de austeridade econômica" que prevalecerá nos próximos anos após a pandemia de coronavírus.

Em vez disso, o Brasil apoiará a Colômbia.

"Por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, (o governo afirmou que) não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela Fifa" informou a CBF em um comunicado.

Outras entidades "públicas e privadas" também foram cautelosas ao comprometer recursos e outros requisitos exigidos pela Fifa para a organização do evento, acrescentou a CBF, que afirmou entender essa posição diante do "momento excepcional" que o Brasil e o mundo vivem.

Foto: A2M/CBF


A saída do Brasil deixa três candidatos na disputa: Colômbia, Japão e uma candidatura conjunto de Austrália e Nova Zelândia.

O Conselho da Fifa vai eleger o país vencedor no dia 25 de junho, em uma sessão virtual.

A América do Sul nunca sediou o campeonato. A CBF acredita que, ao se apresentar com uma candidatura única, o continente "aumenta suas chances na votação".

A economia brasileira já foi duramente afetada pela pandemia, e o Banco Mundial projeta uma queda de 8% no PIB este ano.

Até agora, o país registrou mais de 37.000 mortes por COVID-19, o terceiro país com mais mortes depois dos Estados Unidos e do Reino Unido.




Conteúdo Patrocinado