Gazeta Esportiva

Figueira quebra jejum de oito anos, mas René mantém pés no chão

Renê
Técnico alvinegro ressaltou que Série A ainda é a prioridade, e que o que vier na Copa será “lucro” (Foto: Luiz Henrique/Figueirense)

A vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG na noite desta quarta-feira marcou a volta do Figueirense à fase de quartas de final da Copa do Brasil depois de oito anos. A última vez que o clube catarinense havia atingido tal feito foi em 2007, quando chegou à final e foi derrotado pelo Fluminense.

Na ocasião, depois de passar pelo Gama nas oitavas, o Figueira saiu vitorioso do confronto contra o Náutico, nas quartas, e garantiu-se na decisão após uma polêmica classificação contra o Botafogo, no Maracanã. Na final, um empate por 1 a 1 no mesmo Maraca e uma derrota por 1 a 0 para o Flu no Orlando Scarpelli enterrou o sonho do primeiro título nacional da história dos alvinegros.

Sonho que ganhou mais força com o triunfo ante o Galo nesta quarta. Entretanto, o técnico René Simões preferiu manter os pés no chão. “Eu não sei o que ele pode fazer na Copa do Brasil, mas posso assegurar que podemos fazer muito mais como time. Hoje teve algumas vezes que podíamos atrasar a bola para o goleiro e acabamos dando chutão. Esse time pode muito mais. A nossa preocupação é a Série A. O que vier na Copa do Brasil está ótimo. Nunca ganhei esse titulo, mas não vamos tirar os pés do chão”, disse.

René também destacou o papel da raça dos jogadores na busca da vitória, mas não deixou de lembrar a importância de que, além da vontade, o time tenha organização em campo. “Foi uma vitória na raça. Eu disse aos jogadores que poucas vezes trabalhei com um time tão determinado e com tanta força interna. Mas a gente não pode ficar só nisso. Não vamos ganhar sempre na raça. Temos que ter organização e inteligência também”, avaliou.

O Figueirense volta a campo neste sábado, às 18h30 (de Brasília), pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time catarinense medirá forças contra o desesperado Vasco, no Maracanã, em busca de uma vitória para se afastar ainda mais da zona de rebaixamento.

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