Gazeta Esportiva

Em duas horas, Romário reúne assinaturas para abrir CPI da CBF

Em menos de duas horas, o senador Romário Faria (PSB-RJ) conseguiu 52 assinaturas para instalar a CPI do futebol no Senado. O intuito da investigação é averiguar a situação interna da CBF, que teve a prisão de seu ex-presidente, José Maria Marín, nesta quarta-feira. Marín foi indiciado junto de outros cartolas por ligação com esquemas de corrupção na Fifa.

“Acabei de coletar as 52 assinaturas para abertura da CPI da CBF e gostaria de agradecer a todas as senadoras e senadores que assinaram”, contou o senador e ex-jogador através das redes sociais. Para conseguir protocolar o pedido, o Baixinho precisava de, no mínimo, 27 assinaturas. Com quase o dobro, agora dá os primeiros passos para investigar contratos de patrocínio da CBF e realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

“CPI essa que entendo que será muito importante e muito decisiva nesse momento que estamos vivendo no futebol brasileiro. Nós soubemos hoje da prisão do ex-presidente da CBF, atual vice-presidente, José Maria Marín, na Suíça, através do FBI e da polícia suíça. Eu acredito que essa será uma grande resposta dessa casa do Senado para a nossa sociedade brasileira: a abertura dessa CPI”, escreveu Romário.

Outra tentativa de abrir a CPI havia sido barrada em 2013. A princípio, o senador Mário Couto (PSDB-PA) reuniu 34 assinaturas. Depois de uma semana, apenas 25 mantiveram o apoio. Foi insinuado, na época, que a própria CBF teria articulado a situação.

“Estou levando em mãos essas assinaturas para que eu possa protocolar e pedir para Vossa Excelência para podermos abrir essa CPI e definitivamente desvendar essa caixa preta que existe dentro da CBF”, concluiu Romário.

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