Corintianos apontam treino aberto como decisivo para o título - Gazeta Esportiva
Corintianos apontam treino aberto como decisivo para o título

Corintianos apontam treino aberto como decisivo para o título

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior

08/04/2018 às 20:33

São Paulo, SP




Um helicóptero alvinegro com a mensagem “jamais estará só” sobrevoou o Allianz Parque no decorrer da decisão do Campeonato Paulista. Os jogadores do Corinthians sabiam disso. Ainda que o Derby deste domingo fosse disputado com torcida única, eles disseram ter ganhado todo o apoio necessário para conquistar o título após o treino aberto que reuniu 37.000 pessoas em Itaquera na sexta-feira.

“A torcida passou muita emoção e energia para a gente. Víamos nos olhos de cada um aquele brilho de que ‘aqui é Corinthians’. Chegamos para o jogo com uma energia incrível, sabendo que poderíamos fazer o nosso melhor. Foi o que aconteceu. Todos estão de parabéns, e muitas batalhas ainda virão”, discursou o meia Rodriguinho, que anotou o gol da vitória por 1 a 0 deste fim de semana logo no primeiro minuto de final. Nos pênaltis, o Corinthians sacramentou a conquista com um triunfo por 4 a 3.

Capitão corintiano e honrado com a incumbência de erguer o troféu, Cássio citou o incentivo dos torcedores também no vestiário do Allianz Parque. Para os seus companheiros, a confiança da torcida de que era possível reverter a derrota por 1 a 0 sofrida no jogo de ida, em Itaquera, foi determinante para calar os críticos.



“Abordamos isso antes do jogo. Mesmo com muita gente achando que nunca somos favoritos, o nosso trabalho prevalece. Não levamos para o lado de ficar com raiva”, disse Cássio, que recordou até o seu início do futebol antes do Derby. “Falei para eles que, quando tínhamos o sonho de virar jogadores profissionais, sempre apareciam pessoas negativas para falar que não conseguiríamos, que não éramos bons. Conseguimos”, sorriu.

Os jogadores do Corinthians só não puderam ainda celebrar ao lado dos torcedores. Após o volante Maycon decretar a vitória nos pênaltis, eles fizeram uma festa relativamente contida no gramado, chegando a entoar o grito de guerra dos clássicos contra o Palmeiras: “É sangue no olho! É tapa na orelha! É o jogo da vida! E o Corinthians não é brincadeira!”. Todos tinham a preocupação de não incitar os palmeirenses mais revoltados nas arquibancadas.

“Foi uma novidade comemorar um título sem ter a nossa torcida ao lado, mas pregamos respeito a todo momento, para evitar uma confusão. Agora, vamos festejar com os nossos familiares”, disse o lateral direito Fagner.

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