Argentino se anima com Calleri, mas Tricolor não deve trazer atacante
Por Bruno Calió
25/05/2017 às 15:40 • Atualizado: 25/05/2017 às 17:34
São Paulo, SP
"Seriam bem-vindos. São situações pessoais. Não sei o que Calleri pretende fazer e Centurión é patrimônio do clube. É um tema que não me diz respeito, mas se vestirem novamente a camisa do São Paulo, farão igual ou melhor do que em outro momento. São jogadores importantes para qualquer time”, afirmou o lateral-direito.
Nesta quinta-feira, a reportagem da Gazeta Esportiva entrou em contato com Guilhermo Calleri, pai do atleta, que afirmou que o São Paulo seria o único destino possível para o atacante em uma volta ao Brasil. No entanto, o Tricolor não deverá se esforçar para buscar a contratação do matador, uma vez que o clube não possui grandes recursos financeiros, e a posição de centroavante é a única considerada preenchida pela comissão técnica da equipe, que conta com Lucas Pratto e Gilberto, além de Chávez, que deixará o Morumbi em breve.
Após se destacar com a camisa do São Paulo, onde fez 16 gols em 31 partidas e terminou como artilheiro da Libertadores de 2016, Calleri se transferiu para o West Ham. Em Londres o atacante argentino não conseguiu dar continuidade à boa fase e sofreu com a concorrência no setor ofensivo. Ao todo foram 19 partidas com a camisa dos Hammers, pela qual balançou as redes uma única vez.
A situação de Centurión, porém, é bastante diferente. O atacante chegou ao clube com grande pompa vindo do Racing-ARG, mas ao contrário de Calleri, deixou o São Paulo pela porta dos fundos sem agradar aos torcedores, e foi cedido ao Boca Juniors por empréstimo. No clube argentino, se destacou pelos gols e boas partidas, mas se envolveu em polêmicas extracampo pela agitada vida noturna e até mesmo violência doméstica.
Com casos distintos de relação com a torcida do São Paulo, Buffarini falou sobre a adaptação dos argentinos ao Brasil. Sincero na entrevista, o lateral-direito admitiu que ele próprio ainda não conseguiu repetir o futebol apresentado pelo San Lorenzo-ARG campeão da Libertadores.
"A minha adaptação não foi fácil, essa é a realidade. Na Argentina é um campeonato muito tático, mas aqui o estilo de jogo é totalmente outro. Os jogadores de qualquer time são muito hábeis, atacam com muita gente, isso me custou um pouco. Mas estou tranquilo, confio em mim e sei que vou evoluir a cada partida”, finalizou.