Gazeta Esportiva

Após protestos da torcida, presidente do Goiás admite renunciar ao cargo

Após o empate em 0 a 0 contra a equipe do Atlético-MG, no Serra Dourada, no último domingo, o presidente do Goiás, Sérgio Rassi, pode deixar o cargo. A torcida alviverde protestou durante a partida, e estendeu faixa pedindo a saída da atual diretoria do clube, que inclui Rassi, além de Harlei Menezes, ex-goleiro e ídolo esmeraldino, e Haillé Pinheiro.

“Eu gostaria muito de sair, e em breve eles terão essa boa surpresa. Não tenho estrutura para aguentar isso, não admito que me faltem com respeito e sempre que saio nas ruas fico escutando xingamentos. Tenho minha vida, meus afazeres, não vivo de futebol e não tenho o porquê ficar aceitando essa pressão”, desabafou o mandatário.

Depois do jogo, Rassi disse que a pressão goiana pode sim fazê-lo renunciar ao cargo, mas que só não o fez devido à má situação da equipe no Campeonato Brasileiro. O Goiás está na 17ª posição, com 15 pontos marcados, cinco a menos que o Avaí, primeiro fora do Z-4.

“Só não saio por causa dos diretores, porque me apoiam e quer que eu continue. Acho feio abandonar o barco à deriva, me sinto na obrigação de não abandonar o cargo por conta disso. Mas quando o time sair desse sufoco, o primeiro a sair serei eu”, finalizou.

Presidente esmeraldino Sérgio Rassi admitiu que poderá deixar o clube (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)
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